Energia em Equilíbrio Meditação

10 mitos sobre a meditação

Duas pessoas sentadas na areia, de pernas cruzadas, meditando.
dolgachov / 123RF
Escrito por Eu Sem Fronteiras

Apesar de muito polêmica, a meditação é um tema que envolve muitos mitos e verdades. O ato de meditar pode ser entendido de diversas maneiras como uma prática religiosa, como um simples momento de concentração, ou associada à figura “zen”. Diferentes são os entendimentos e interpretações, entretanto, seu caráter de busca para a plenitude e calma é inegável. Seguem alguns mitos relacionados à meditação:

1. Meditação é coisa de gente mais velha

Nada disso. A prática não tem limite de idade. Buscando sempre boas vibrações e colocar as energias em equilíbrio, meditar é benéfico para qualquer idade.

2. Concentração é o caminho

Na realidade, concentração é o resultado. Para que a meditação seja efetiva, não é necessário se concentrar, mas sim se desconcentrar, ou seja, deixar a mente livre de quaisquer outras preocupações.

A concentração em si surge como um resultado da prática. Devido ao maior alcance e controle da mente, o praticante tem mais noção e capacidade de focar na atividade que exerce, sendo sim se torna mais concentrado.

3. Devo ser budista para meditar

A meditação não está fixamente atrelada à nenhuma religião. Apesar de muito ligada aos preceitos budistas, por sua origem oriental, meditar pode ser feito por qualquer um, de qualquer religião. O objetivo é buscar paz interior e autoconhecimento independentemente da fé que se tenha.

4. Rotina de meditação

Não é necessário ter dia e horário fixos para praticar a meditação. Diferentemente do exercício físico que pode ter maiores efeitos quando associado à uma rotina de horários fixa, meditar é como que um resposta ao pedido de seu corpo. Se em um momento de estresse a meditação for cabível, ela irá auxiliar durante aquele momento. Se num momento de tempo livre puder para e livrar sua mente, a prática será um bem a curto e longo prazo.

Sendo assim, não coloque-a como uma cobrança ou tarefa, mas sim como um prazer e momento de bem-estar.

Mulher sentada. de pernas cruzadas e olhos fechados, meditando.
Cliff Booth / Pexels

5. Controle de pensamentos

Pode até se falar em controle de pensamentos quando se fala em meditação. Entretanto, o termo não pode ser entendido no sentido literal, pois não é possível dominar a mente no âmbito de permiti-la trazer ou levar alguma ideia pura e simplesmente. É melhor usada a palavra conhecimento. Quando há a interiorização proveniente da meditação, conhece-se melhor a estrutura e motivação dos pensamentos, assim, pode-se melhor compreendê-los e ponderar certas atitudes.

6. “Tem que ser zen”

Como já dito, não há nenhuma limitação para seus praticantes. A ideia de um monge ou pessoa “da paz” praticando a meditação é encrustada na mente de muitas pessoas, fazendo com que acreditem na meditação como prática exclusiva daqueles que vivem constantemente pacientes, pacatos e abdicam da vida material.

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Felizmente esta não é uma verdade. A meditação se insere cada vez mais facilmente no mundo moderno e é ótima alternativa para cidadãos “comuns” terem um momento de relaxamento e equilíbrio.

7. Ponto de fuga

Ela não deve ser encarada como uma fuga dos problemas mas sim como dar cara aos problemas.

É como uma fonte de confiança em si e próprio encorajamento para sustentar as dificuldades da vida.

8. Só uma meditação

Não existe apenas uma forma de meditação. A mais conhecida delas é aquela em que se posiciona com as pernas cruzadas e fecha os olhos, entretanto, relaxamento da mente tem também outras maneiras de serem alcançados que são também considerados formatos de meditação.

Mulher sentada no chão da sala de estar, com uma pirâmide de fero a sua volta, meditando.
M k / Unsplash

9. Meditação não é só bem-estar

Além do bem-estar, a meditação tem também efeitos diretos sobre a saúde do corpo humano, não só no âmbito da mente.

Estudos mostram que a prática pode minimizar sintomas de doenças cardiovasculares e até mesmo diabetes devido a sua influência no ritmo de funcionamento do organismo.

10. Tempo de meditação

A maioria acha que a meditação tem de ser de longíssima duração para que os efeitos sejam mais notáveis. Isso não é verdade. A prática constante melhora a habilidade de meditar, entretanto, não é necessário fazer que ela dure sempre longas horas. Praticantes valorizam mais a constância que a duração do ato de meditar.


  • Texto escrito por Júlia Zayas da Equipe Eu Sem Fronteiras.

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