De acordo com estudos científicos e experiências em nossos consultórios, pudemos chegar a uma conclusão sobre alguns fatores que ajudam as pessoas a se conectar e ter uma melhor relação de casal.
Abandonar a ideia que o amor romântico é algo que ninguém mais entende.
Toda a nova ciência nos diz que o amor romântico não é mais um mistério. Faz todo o sentido. Você pode aprender suas leis. Você tem mais controle sobre essa profusão de emoção do que pensa! O que entende, você pode moldar. O primeiro passo é decidir a aprender sobre o amor e a nova ciência da ligação.
Todos os dias, tente abertamente estender a mão para alguém que pedindo sua atenção ou seu carinho.
Aceite que você é um mamífero e que o amor é um código de sobrevivência antigo. Você fica mais feliz, mais saudável, mais forte, lida melhor com o estresse e vive mais tempo quando promove seus vínculos com seus entes queridos. Tudo bem precisar deles; eles são o seu maior recurso. Não fomos projetados para a autossuficiência. O mais forte entre nós é aquele que aceita essa necessidade de conexão e arrisca chegar perto dos outros.
A próxima vez que se sentir inseguro, preocupado ou ansioso, tente apenas mencionar isso ao seu parceiro, ou perceber seus sinais emocionais pedindo ou dando ajuda.
Os laços de amor nos oferecem um refúgio seguro onde podemos abrigar-nos e recuperar o nosso equilíbrio emocional. Estudos recentes mostram que apenas segurar a mão do seu ente querido pode acalmar o cérebro de pensamentos indesejados e desligar o medo.
Veja se pode notar as vezes em que encontra uma abertura na sua proteção de durão, fica na defensiva, distante ou desligado.
Sabemos que a abertura emocional e a capacidade de resposta são a base sobre a qual laços sólidos e duradouros se estabelecem. Veja se você pode tomar a iniciativa e compartilhar com seu parceiro, ajudando-o entender o que faz com que seja difícil você se abrir neste momento.
Reflita sobre como você e seu parceiro normalmente interagem.
Como cada um de vocês pode chegar no outro? O que você faz quando o outro fica chateado ou não te responde? Você faz força para ter contato ou se afasta? Diga ao seu parceiro uma coisa que vocês poderiam fazer para se ajudar a se encontrar, ao invés de moverem-se contra ou para longe um do outro.
Tente conversar com seu parceiro sobre como vocês interferem na atitude que têm entre si.
Seu cérebro sente que o outro pode oferecer segurança ou perigo, através de sinais com os quais estamos acostumados para sobreviver (ou não sofrer); todos somos vulneráveis quando estamos sozinhos. Perceba como você pode desperta a verdadeira alegria ou contentamento no seu parceiro. Quando você promove o sofrimento ou sensação de rejeição ou solidão, nosso cérebro codifica este tipo de dor no mesmo lugar e da mesma forma como a dor física.
Quando vocês entrarem em uma briga, respire fundo e tente ver a luta como se você fosse uma mosca no teto.
Muitas vezes, debaixo da discussão de questões problemáticas, alguém está pedindo mais ligação emocional. Veja se você pode ficar curioso e identificar a dança; talvez seja a dança típica em que um empurra o outro para ter mais contato, mas o outro ouve críticas e dá passos para trás. Veja como e quando o outro te deixa tanto com sentimento de que está só quanto com um pouco de medo. Fale sobre isso.
Convide o parceiro para ter mais proximidade. Jogue, uma vez por dia, um jogo de empatia simples.
Cada pessoa é um evento no seu dia. Então, vocês se revezam na leitura da cara um do outro e tentam identificar se veem uma das seis emoções básicas: alegria, surpresa, tristeza, raiva, vergonha/constrangimento ou algum tipo de medo. Veja se o seu palpite está certo. Aprenda a entrar em sintonia com as questões do outro!
Tire um momento de silêncio, sintonize o seu canal emocional e veja se consegue do seu parceiro o que você mais precisa.
Mantenha a ação simples e concreta. Você precisa de conforto, confiança, apoio e empatia? Mande uma mensagem clara de como você é importante para ele. Se é muito difícil compartilhar isso, compartilhe o quão difícil é se abrir e perguntar.
Esteja consciente do fato de que lesões emocionais atrapalham os relacionamentos.
Você pode infligir grande dor em seu parceiro simplesmente porque se importa tanto. Você pode ser a única pessoa da qual ele depende. Em um momento em que estejam se sentindo próximos, pergunte ao seu amante se há feridas emocionais ainda não curadas. Veja se elas se manifestam em momentos em que você perdeu sua capacidade de dar sugestões para o outro ter apoio e conexão. Tente ajudar com essa dor (ela não vai apenas desaparecer com o tempo…). Muitas vezes, apenas dizer que pode sentir como o outro está machucado e demonstrar que quer ajudá-lo faz maravilhas.
Saiba que a melhor receita para um ótimo sexo é uma conexão emocional segura e uma comunicação aberta.
Escreva uma breve descrição do que seu amante ideal pode fazer na cama e como ele pode convidá-lo em um jogo erótico. Dê o papel a seu parceiro e veja o que vocês descobrem um sobre o outro. Lembre-se: a crítica literalmente dói e desliga a exploração e a sexualidade.
Fale sobre o que você aprendeu em sua família sobre como lidar com as emoções.
As emoções são a música da dança que os amantes fazem; ajuda se a música for clara. Em seguida, você pode prever as intenções do outro e saber se mover junto em harmonia. Falar sobre as coisas que aprendeu torna difícil ouvir ou compartilhar seus sentimentos.
Diga o seu principal objetivo para o próximo ano e veja se vocês podem encontrar uma maneira de se apoiar para alcançá-lo.
É claro que, quando sabemos que temos alguém a nossa volta, ficamos mais confiantes e mais aventureiros. Alcançamos nossos objetivos mais facilmente e temos menos chance de descarrilhar por decepções.
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Honre a sua conexão. Crie pequenos rituais para reconhecer o seu vínculo.
Talvez seja um tipo especial de beijo quando você sair de manhã ou um tempo de 10 minutos especial quando chega em casa. Este é um tempo sagrado. Sem agendas de negócios, resolução de problemas ou distrações eletrônicas. Façam este compromisso entre vocês e não vão se arrepender.