O estilo de vida vegetariano tem ganhado cada vez mais adeptos no mundo e no Brasil, onde existe uma procura cada vez maior pela alimentação saudável. Ao longo dos anos, as pessoas têm comido cada vez menos carne e até produtos lácteos, despertando interesse sobre as diferentes formas de vegetarianismo.
Basicamente, existem três tipos de alimentação vegetariana: a básica, em que não se come carne de nenhum tipo (mas algumas pessoas fazem exceções para carnes de frango e/ou peixe, deixando de fora apenas a carne vermelha); a dieta ovolactovegetariana, em que, além dos vegetais, também se come bastante ovos e leite; e a dieta mais restritiva, a vegana, em que não se come nenhum tipo de alimento de origem animal.
Neste último caso a dieta se transforma em um estilo de vida, pois o cuidado em não consumir nada de origem animal vai além da alimentação e vale para qualquer outro tipo de produto, como cosméticos, roupas e sapatos, entre outros.
Muitas pessoas se sentem tentadas a experimentar este tipo de alimentação, mas ainda ficam receosas. O ideal é que se faça a escolha gradativamente, retirando a carne e outros produtos aos poucos, afinal, nenhuma mudança brusca consegue ser mantida.
A “segunda sem carne”, movimento que começou na internet e ganhou milhares de adeptos, é uma boa forma de iniciar este plano. Outra forma é seguindo as 15 razões que elencamos abaixo. Quem sabe não é o incentivo que te faltava?
A sua saúde agradecerá. Vegetarianos têm chances muito menores de riscos de desenvolver diabetes, hipertensão, problemas cardíacos, colesterol alto e até mesmo câncer.
Pesticidas e hormônios dados aos animais em cativeiro passam diretamente para o organismo das pessoas que os consomem. Uma alimentação livre de carne e com preferência por alimentos orgânicos reduz este risco drasticamente.
É comprovado nutricionalmente que todas as vitaminas e nutrientes essenciais podem ser encontrados em verduras, frutas e legumes. Não existe a necessidade nutricional de ingestão de carne, desde que se tenha uma alimentação equilibrada.
A poluição de lagos e nascentes é causada, em sua maioria, pelos excrementos de animais criados em cativeiro, em larga escala.
Cerca de 80% das áreas cultiváveis no mundo são usadas para a criação de animais para abate. Neste mesmo espaço, seria possível cultivar alimento suficiente para acabar com a fome do mundo.
90% do desmatamento é advindo da derrubada de árvores para criação de animais para abate. Em contrapartida, milhares de espécies silvestres são extintas por conta do desmatamento.
A concorrência entre os produtores de carne está cada vez maior, o que cria sistemas de abate cada vez mais cruéis para baratear os custos e vencer a dura competitividade.
A digestão da comida vegetariana não causa tanta indisposição e cansaço quanto a digestão lenta de um alimento pesado como a carne.
Segundo algumas religiões, o sofrimento que você causa a outros seres vivos retorna em dobro para você.
A carne envelhece prematuramente e de forma muito mais rápida as células de seu corpo.
A alimentação vegetariana tende a ser mais criativa e barata. Com o preço de um quilo de carne, é possível uma grande variedade de legumes e verduras, principalmente produtos da época.
A plantação de soja, grande responsável pelo desmatamento, é feita, em sua maioria, para servir de ração para animais para abate. O consumo de soja pelos humanos é ínfimo e não causa praticamente nenhum mal à natureza.
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Os embutidos, como linguiças e salsichas, são feitos de restos de carne, podendo ter coliformes fecais e partes dos animais abatido impróprias para consumo humano.
A maior parte de intoxicações alimentares e indigestões são causadas pela carne. Uma alimentação vegetariana tende a ser muito mais leve e sem grandes prejuízos ao organismo.
O sofrimento causado aos animais que vão para o abate não se justifica diante da tamanha variedade de alimentos que temos.