Lamentavelmente nenhum de nós percebe no começo da vida que o tempo de permanência na terra já começou a ser contado. Quando comemoramos os nossos aniversários e recebemos os parabéns por mais um ano de vida, na verdade trata-se de menos um ano de vida no plano físico.
Se ao longo do desenvolvimento do corpo pudéssemos avaliar a importância do crescimento espiritual, certamente enfrentaríamos mais encorajados e confiantes os desafios que encontramos em nossas incontáveis caminhadas.
As viagens terrenas são planejadas com antecedência e sabemos data e hora da largada. Contudo, a viagem obrigatória e sem data prevista é deixada em plano secundário por valorizarmos mais a vida corpórea que é efêmera, do que a espiritual que é eterna.
Ao se extinguir o corpo físico, surgem as transformações próprias das leis naturais, restando o Espírito que terá muitas outras vidas nessa caminhada incessante até que um dia possamos todos, sem exceção, desfrutar da almejada angelitude.
Nossa permanência na terra é tal qual um “estágio”, onde temos oportunidade de aprimorar o nosso desenvolvimento intelectual e moral. Em cada capítulo da nossa existência passamos por diversas provas para depuração das nossas imperfeições, cujo mérito será somente nosso. Acrescemos o que reza em Mateus 16:27:
“Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus anjos; e, então, dará a cada um segundo suas obras”.
A presente colheita é o fruto daquilo que foi semeado, sendo esse processo constante, até que nos despojemos por completo dos equívocos praticados nas diversas viagens existenciais. Nessa ótica, devemos buscar o entendimento para tudo que se reporta ao mundo espiritual, plantando boas sementes para que as próximas colheitas sejam promissoras.
Ressaltamos o contido em Gálatas 6:8:
”Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna”.
Jamais devemos esquecer de que a verdadeira vida reside no Espírito, sendo o desencarne o portal das inúmeras moradas que deveremos conhecer, conforme as sábias palavras de Jesus, segundo João 14:2: ”Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar”.
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