Eu, Paola, como facilitadora, me envolvo completamente com as pessoas, com curiosidade e matemática (sim, a constelação para mim é uma soma de percepções), e sem o desejo de salvar, ficando totalmente no meu lugar, estranho mas profundamente verdadeiro. Quando abre um tema (algo que vai ser olhado), muitas vezes eu penso: -Nossa que desafio, não sei se vou conseguir, pois muitas vezes quem está representando é alguém que nunca viveu a experiência, então eu duvido, (sou muito controladora e crítica) e ai penso:– Que algo Maior que eu tome conta, e por favor me mostre o que precisa ser visto. Quase instantaneamente eu mudo o meu estado e a grande música acontece, sim música, pois assim como uma canção tem vários instrumentos, também cada sentimento, cada atitude, cada palavra, cada expressão facial ou manifestação de sentimento como choro, raiva, dor, ou nada (muitas vezes o nada está conectado à anestesia por muita, muita, muita dor).
E assim como um quebra-cabeça, todos que estão presentes no campo de constelação naquele momento, aprendem com a história, música do outro, mais uma parte da sua história, e vão podendo, pela verdade que se apresenta, compreender a atitude de um pai ou de uma mãe, e trazer paz ao seu coração. Sim, paz, pois ela está em aceitar todas as situações, pessoas e a vida exatamente da forma que é, e assim poder fazer diferente.
Eu amo muito a vida e a possibilidade de trabalhar com algo tao verdadeiro, desafiante e curador.
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