Convivendo Saúde Integral

O meio em que vivemos nos contamina!

Mulher branca, loira, com o cabelo preso em um coque e com uma feição séria. A moça está usando uma blusa de manga cumprida preta. A imagem está um pouco desfocada.
Escrito por Bruno Soares

Trilhar o reto caminho, trilhar o caminho do meio, mas que caminho é esse?

Há algum tempo, venho me interessando por filosofia, o estudo das religiões e ciência, e pude identificar que o equilíbrio é o que mais se aproxima de uma vida dita assim IDEAL (permita-me ressaltar que a palavra “Ideal”, para muitos amantes da sabedoria, é de profundidade vasta, mas a usarei para definir tal estilo de vida equilibrado).

Com um pouco de interesse, podemos identificar, no meio em que vivemos, todos os fenômenos que nos cercam, e, pelo simples fato de nota-los, já podemos agir e evitar que esse equilíbrio se perca. Ontem, feriado nacional, final de semana prolongado, o dia lindo, céu azul uma brisa suave, confortável, de blusa ou sem, bastava escolher, sombra fria, o sol quente, tudo ao seu bel prazer (Ideal.)

Mulher branca com cabelos cumpridos e castanhos em posição de yoga: os braços estão acima da cabeça com as mãos se tocando em formato de oração, uma perna está esticada e outra está levemente dobrada apoiando-se na que está esticada. Ao fundo há uma paisagem de montanhas.Acordei tarde, aliás, fui acordado, por pranayamas, praticados no quarto ao lado. Denise, minha esposa, aluna dedicada e postulante a professora de Yoga integral, além de fazer o Onmmmmmmmmm… por muito mais tempo que eu, faz limpeza das vias respiratórias muito bem. Nosso único compromisso na parte da manhã era fazer as compras do mês, e decidimos que, o quanto antes o fizéssemos, melhor, e assim o fizemos.

Após cumprimento da tarefa, aproveitei o dia favorável para fazer um passeio de bicicleta pelo bairros e cidades vizinhas, já que Denise optou por fazer a troca de um presente que ganhou, no shopping (no feriado, really?!).

Durante meu passeio, passei por algumas lojas e bares em uma avenida famosa no município próximo, onde se viam carros de valores astronômicos, e pessoas muito bem vestidas, normalmente empunhando celulares de telas gigantes e com uma fruta mordida estampada na parte de trás (acho que uma pera?!), mas também se viam pessoas humildes, vestidas de formas simples, batalhando cada latinha de alumínio, pálidas, ofuscadas por tanto brilho. E, evidentemente, eu passava por ali, apenas um espectador, observando tudo, muito atento, procurando entre esses dois mundos o meio, a certa medida, nem mais nem menos.

Foto de uma rua de uma cidade grande, com algumas pessoas passando com sacolas nas mãos e os postes de luz acesos.

Estudei Marketing, fui do varejo por muito tempo, conheço bem o termo “criar necessidade”, sei que os profissionais que fazem isso acham realmente que estão fazendo uma coisa boa pelas pessoas que consomem, respeito isso. Mas pare para pensar, “criar necessidades” em um pais como o Brasil, acha que precisamos criar mais necessidades para o nosso povo? O que você sente quando não tem uma necessidade atendida? A resposta é simples: frustração, sofrimento, algumas sentem vergonha. Isso é bom? A imagem transmitida através das mídias consumidas pela massa é de um homem norte-americano de classe média, e somos em 7.6 bilhões! Nem precisa ser bom com números (igual a mim) para saber que essa conta não bate. E o mercado continua criando necessidades, por quê?

Recentemente, um vídeo viralizou na internet, mostrava um homem passando a mão nua por uma cascata de aço derretido. Ele passava o braço indo e voltando e, mesmo aquela substância, estando alta temperatura, entrando em contato com a pele, não o machucava, mas por quê? Aço derretido (entre 1400 e 1500°C) não queimar a pele sem proteção? A resposta é simples: tempo de exposição! Se ele diminuir a velocidade em alguns segundos, corre o sério risco de ter ferimentos que podem ser fatais. É mais ou menos o que acontece com todos: venho de origem humilde, tenho conhecimento de causa, sei das dificuldades que muitas pessoas passam diariamente para viver.

Mão tocando a água.

Rico nunca fui, hoje tenho uma vida estável com momentos de maior ou menor dificuldade, e, hora ou outra, precisamos de algo e nos vemos obrigado a ir aos grandes centro de compras, lugares que estimulavam seu ego, aquele lugar que faz você querer tudo, as luzes brilham, as pessoas são felizes, seu crédito parece ser infinito, e te fazem pensar que, se apertar um pouquinho, dá para levar aquela camisa bonita, ou um novo par de tênis… Pronto: você já está exposto ao fogo, se não tiver seu objetivo bem definido, e ficar um segundo a mais nessa cascata de fogo, já sabe, né!?

O que podemos fazer como seres conscientes é identificar, de fato, quais são realmente nossas necessidades, o que realmente é fundamental, para que tenhamos uma vida digna e justa, ter controle sobre seus vícios, saber alimentar seu ego de forma que ele não seja posto de lado e apodreça, nem a ponto de inchar e sair flutuando. Se você não souber para onde vai, qualquer lugar serve, já dizia Shakespeare.

Se não souber diferenciar o que você precisa, do que você quer, se oferecerem qualquer coisa, você compra!


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Sobre o autor

Bruno Soares

Acredito que para evoluir devemos deixar para trás hábitos e costumes que julgamos ser "parte de nós". Para que possa despertar é necessário questionar padrões estabelecidos, questionar se você é assim, ou você esta assim? Você tem escolha de ser uma pessoa melhor, melhor com você, com seu corpo e com sua mente, saber que quando está em equilíbrio, tudo isso transborda e todos a sua volta ganham. Platão dizia: "Que a melhor coisa que podemos fazer por aqueles que amamos é evoluir". Evolução essa que pode ser feita de diversas maneiras, mais todas passam pelo seu corpo e sua mente. Estou aqui para ajudar você a despertar e descobrir o quão maravilhoso e poderosos podemos ser.
Gostaria de oferecer, uma oportunidade para que possa encontrar um caminho, menos egoísta e mais centrado. Posso te acompanhar em qualquer modalidade esportiva, porém tenho facilidade em corrida e bike (são as atividade que me capacitaram descobrir quem eu sou e consequentemente perder 35kg), por serem atividades aeróbicas de longa duração, se torna um momento de meditação ativa; onde é possível ter momentos incríveis de imersão e reflexão nos pensamentos sobre quem é você e onde quer chegar, se esta no caminho certo e o que esta fazendo para mudar.
Sou um filosofo amante da sabedoria e do esporte, acredito que eles podem transformar vidas.

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