Sabemos que existem pessoas com excelente condição financeira, mas que se sentem infelizes pelas mais diversas razões que consideraríamos que o dinheiro certamente supriria, sendo que algumas chegam ao extremo do suicídio. Há também as pessoas que são amadas, admiradas e bem cuidadas pelos seus queridos, e, ainda assim, sentem-se infelizes sem nem mesmo saber explicar em alguns casos. Os que relacionam a ela o prazer que seja do mais simples em comprar um objeto a ingressar na faculdade que tanto sonhou, entre tantos exemplos, há um grande número que tão logo adquirem a sua meta de prazer, sentem-se vazios ou até consideram que não estão felizes.
Todos querem ter felicidade em todos os campos da vida. Não há uma pessoa que diria o contrário. Portanto, todos escolhem, mas poucos sabem como consegui-la. Acreditam a maioria que ela está no “ter”, nas suas mais diversas maneiras; ter condições econômicas, ter o amor de alguém, ter uma aparência invejável, etc. É a satisfação nos desejos e conquistas de aparentes necessidades que acreditamos consegui-la. Poderemos concluir que ela é mais um estado de se estar consciente, que gostaríamos de ter tudo o que desejamos, mas não precisamos, para nos sentirmos felizes. Posso desejar ter uma vida com muitos amigos, mas não preciso exatamente tê-los para sentir a felicidade em mim. Seria assim criar uma dependência.
Ela é um estado de serenidade e vivência no agora. Conseguimos estar bem conosco, independentemente de onde, como, ou com quem estamos. É uma aceitação plena do momento, com uma admiração pelo que somos, sem transferir a responsabilidade para algo ou alguém, sem acomodação, sem desculpas. Conseguimos nos sentir livres para “ser” independentemente das circunstancias e sem preocupação por quanto tempo ela vai ficar. Entendemos as mudanças da vida, onde nada está no mesmo lugar, e aceitamos sem a dor do ter que ser feliz a qualquer preço. Concluímos que não precisamos de nada que está fora para encontrar a felicidade, pois ela está em nós, como olhamos e administramos os fatos que nos acontecem.
Você também pode gostar de outros artigos da autora: Sofrer por Antecipação