A alguns anos atrás comecei junto com meu marido uma reeducação alimentar. Como em toda nova “dieta”, o início foi bem difícil, os desafios eram constantes. Na época tínhamos um dia do lixo, que era aonde podíamos comer as famosas “junk foods”. Esse dia era o mais aguardado de todos, mas após alguns meses nessa dieta, o dia do “junk food” passou a não ser mais tão atrativo assim. Passamos a incorporar novos hábitos saudáveis em nosso dia a dia. Aos poucos, coisas que antes pareciam sem graça, como frutas e legumes, passaram a ter um sabor diferente em nosso paladar. Comecei a me interessar mais no que eu de fato estava comendo. E, assim, percebemos que estávamos viciados em alimentos nada saudáveis, apenas para suprimir nossa total apatia diante da vida. Trocávamos a comida, e consequentemente nossa saúde por vicio em gordura saturada e açúcar. Nossa alimentação e saúde melhorou de forma tão significativa, que transbordou para nossa pele, animo e, claro, quilos a menos – e foram muitos.
O que não sabíamos ainda, era que iniciar essa reeducação alimentar, seria o primeiro passo para muitas coisas maravilhosas que ainda íamos descobrir.
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Lembro-me que um dia eu pensei: se eu tenho essa vontade, porque adio tanto? Vou começar agora. Chega de desculpas.
E assim parei com as carnes. Fiquei bem preocupada no começo, mas após estudar um pouco sobre o assunto, percebi que era o que de melhor eu poderia fazer não só para minha saúde, mas para a saúde do nosso meio ambiente. E estudando mais a fundo o vegetarianismo, e o meio ambiente, encontrei o veganismo. O veganismo não se trata de algo da moda, nem de extremismo.
Veganismo é a expressão de amor por si mesmo e pela natureza.
No início de todo este processo, a ideia era ficar magra. Depois passou a ser o desejo de ser saudável. Hoje é sobre se amar e amar o todo.
Ninguém, nem mesmo os animais e a natureza, precisam sofrer para que eu tenha 15 minutos de prazer passageiro. Por isso, veganismo é amor.