Dentro dessas percepções, é claro que existem percepções positivas. Eu estou falando mais das negativas, porque estas é que provocam um incômodo. E aí a pessoa se toca, se incomoda, lamenta, muitas vezes se entristece, então é um aumento de sensibilidade, ou seja, um aumento da percepção da realidade de uma maneira geral, inclusive a si mesmo, e lamento que segue a percepção daquilo que acontece.
Então, há um comentário que eu já ouvi – e não foi um comentário sério uma afirmação, mas foi algo assim: quando eu era inconsciente, quando eu era mais inconsciente, eu não percebia tanto e, portanto, não me tocava tanto, não sofria tanto, parece que este processo de meditação tem um aspecto de sofrimento associado.
Pessoas que não meditam e que são sensíveis também tendem, muitas vezes, a sofrer mais. Verdade, só que a ideia desse vídeo é mostrar algo que eu falo, mas muitas vezes não adianta falar desta ou daquela maneira, porque não entra. Existem muitas ideias na cabeça das pessoas e novidades, e nem sempre tem espaço para entrar. O que acontece é que a meditação não para aí, a meditação não para em perceber a realidade e se lamentar a respeito do que se percebe, jogar o que se percebe, criticar, condenar, resistir, porque muito do que a gente percebe não bate com que nós consideramos como certo. O condicionamento, e aí é condicionamento mesmo, que nós tivemos em relação ao que deveria ser, o que não deveria ser, o que é o correto, o que é o incorreto, isso é bombástico…
Continue a acompanhar o relato no vídeo acima.
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