Essa preocupação em ajudar os outros pode ser uma preocupação mental, a pessoa pode começar a ficar encucada tentando descobrir racionalmente como fazer isso e, se ela fica nessa, ela está obstruindo o surgimento de inspirações realmente profunda, e que aí sim ela pode pegar o fluxo dessas inspirações e seguir em frente.
Não existe resposta pronta, não existe resposta universal, cada um tem a sua maneira. Existem muitas maneiras de contribuir com a evolução da consciência humana, a gente consegue ver aí pessoas que realmente sentem que o caminho delas é aquele e ela segue aquele caminho, mas veio de dentro. Então um ponto muito importante de cada um de nós é termos um tempo de silêncio para que venha a inspiração, não nos preocupamos demais em encontrar uma maneira, e sim ficarmos em um estado receptivo de que essa maneira se demonstre, se revele por si mesma.
Enquanto isso, o próprio estado de presença enquanto a gente como vive com pessoal, o convívio com pessoas é fundamental para transmitir a vibração da presença. Então, o convívio com pessoas é um desafio. Bom, se eu consigo ficar presente numa meditação quando estou sozinho, eu “tenho obrigação” de manter essa presença enquanto eu convivo com pessoas, porque é nessa presença ao convívio que transmissões vão acontecer, que atitudes adequadas vão acontecer, que influências vão acontecer, e eu nem preciso saber como está acontecendo.
Para continuar a ler esse relato, assista o vídeo acima.
Você também pode gostar de outro artigo deste autor. Acesse: Meditar é treinar o porteiro