Com auxílio de uma equipe de diferentes disciplinas (não só da neurociência), Michele desenvolveu inúmeros testes até chegar ao protótipo. Não há previsão de quando o produto sera comercializado, mas a expectativa é a de que o preço do exoesqueleto diminua conforme a procura por ele aumente, sendo mais acessível para a população, custando o equivalente a uma cadeira de rodas. Segundo a cientista, é possível preencher a lacuna que impediria que as pessoas paraplégicas caminhassem novamente.
O exoesqueleto é constituído por uma estrutura metálica que se encaixa no corpo do usuário. Para que ele se movimente, o sistema inclui bateria, motores e controles, tanto no aparelho quanto na muleta, e por reconhecimento de voz.
Alisson Maximiano foi o primeiro a testar o exoesqueleto. Ele tornou-se paraplégico depois de um acidente de motocicleta e conseguiu mais do que ficar em pé. Durante o teste a demonstração do equipamento, o paciente conseguiu caminhar com a ajuda da muleta incluída no exoesqueleto.
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