É chegado o momento em que parece criar-se um vácuo no tempo e passamos a refletir a respeito do ano que se encerra e das perspectivas para o ano que irrompe. Momento de rever as promessas feitas, se efetivamente foram cumpridas, pelo menos algumas, e de renovar aquelas nas quais não obtivemos êxito, complementando com outras.
No calor da emoção, em meio ao clima de harmonia que se instala no ar nesta época, ficamos sensíveis a promessas e acabamos dizendo: “este ano prometo”. São inúmeras as promessas, de viagens e realização profissional a situações bem complexas, como abandonar algum costume inadequado e até mesmo cuidar mais da saúde.
Sempre dizemos que devemos levar em consideração o ato de prometer coisas que efetivamente poderemos alcançar. E mais: quanto menor a quantidade, melhor, pois às vezes planejamos executar muitas coisas e acabamos não cumprindo nada, o que acaba nos frustrando.
Uma das mais comuns promessas é a de cuidar mais do corpo para ter mais saúde e conseguir o emagrecimento ou preparo físico sonhado, pois quando chegam as festas de fim de ano exageramos nas guloseimas e acabamos vendo que só o próximo ano é que nos dará a capacidade de cortes no que for preciso.
Atualmente, um dos grandes problemas que enfrentamos é a falta de emprego, então as promessas giram em torno, muitas vezes, desse vilão, e vemos a necessidade de nos prepararmos mais para enfrentar a concorrência das vagas que vão surgindo timidamente, e os que votaram no presidente vencedor torcem para que ele acerte, enquanto os outros ficam na expectativa.
Mas muitos se esquecem de que é importante, para canalizar boas energias e ter êxito nas metas, a modificação do comportamento, pois existem situações que não dependem apenas de nosso livre arbítrio para serem bem-sucedidas sucesso, e sim da Espiritualidade Maior que opera, nos auxiliando. Para isso é necessário que estejamos com capacidade de absorver as intuições que nos chegarem.
Conta Chico Xavier, por meio de psicografia, que determinado Espírito deveria reencarnar como filho de um casal na Terra, mas a gravidez só poderia acontecer após a união conjugal dos noivos, e estes só deveriam ter um relacionamento sexual após o casamento concretizado, cujo enlace só aconteceria quando vissem pronta a casa que estava em construção. Acontece que o rapaz estava desempregado e, portanto, sem condições de tocar a obra. Então a Espiritualidade, por intermédio da Providência Divina, propiciou emprego ao futuro papai, que pôde concluir a obra, casar e procriar aquele que iam receber como filho.
Assim acontece no nosso cotidiano. Vivemos cercados de benfeitores que nos auxiliam a todo momento, bastando que, para isso, estejamos receptivos e tenhamos boa vontade de vencer. Temos de fazer nossa parte. Certamente o rapaz a quem Chico se referiu estava ansioso em preparar-se para conseguir um emprego que lhe desse a estabilidade necessária para formar a família e seguir a vida adiante.
Para que nossas promessas, sejam elas simples ou complexas, deem certo, será preciso decisão, esforço e que façamos nossa parte, pois a ajuda com certeza virá, pois sempre dizemos que não estamos aqui neste Planeta abandonados à própria sorte.
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