Melhor mesmo é fazer sem prometer, mas, se vier a prometer, cumprir é essencial. Só mesmo uma razão muito forte pode, quem sabe, explicar ou até mesmo justificar uma promessa não cumprida.
Quando se faz uma promessa, cria-se na outra parte uma expectativa, num primeiro momento, e uma entrega daí em diante. E o que é essa entrega? É, exatamente, um ato de deixar com aquele que promete a responsabilidade integral no suprimento do que é um desejo, vontade ou sonho daquele que recebeu a promessa. E quando a promessa não é cumprida, uma imensa frustração envolve toda a pessoa que confiou no cumprimento da promessa e a deixa presa de muitos e dolorosos sentimentos.
Não vai dar para cumprir a promessa? Pode ser que variáveis não controláveis e imprevistos venham a gerar esse desconforto e a primeira coisa a ser feita é avisar a pessoa, mostrando-lhe todos os fatos e apresentando sinceras desculpas. A situação em si não é resolvida – há uma promessa não cumprida – mas há um comportamento de decência e honestidade, o que pode ajudar a que a pessoa envolvida possa melhor administrar as decorrências emocionais e materiais da quebra de promessa.
Um pouco do folclore a respeito: conta-se que a Seleção Argentina de Futebol teria feito uma promessa de, ganhando a Copa do Mundo de 1986, o que de fato aconteceu, a taça conquistada seria levada em uma igrejinha no vilarejo de Tilcara, situado no norte do país. A promessa jamais foi cumprida, segundo o jornalista Ariel Palacios, correspondente da Globonews, em Buenos Aires, capital da Argentina.
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Se feita ou não a promessa, o que se sabe é que este episódio cresceu muito de importância e é hoje um fantasma nos supersticiosos torcedores argentinos, sendo conhecido como a “Maldição de Tilcara”.
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