Capítulo 12 – SEJA O(A) PRIMEIRO(A) PRESENTE NAS HORAS DIFÍCEIS!
As horas difíceis requerem muita coragem para que sejam enfrentadas, sabe-se disso! E são as ocasiões que todos nós precisamos da presença e apoio do primeiro ao último momento, principalmente nos primeiros, e nada é mais encorajador do que a força que vem junto daqueles que se apresentam ao nosso lado e aí permanecem, até que as nuvens cinzas se afastem.
Você fará a diferença, imensa diferença, se correr a postar-se próximo às pessoas que estejam no turbilhão das dificuldades e problemas que a vida despeja em cima de todos, ricos ou pobres, muito ou nada preparados, às vezes até de forma injusta! E a diferença será ainda mais acentuada se a sua presença se manifestar antes mesmo que qualquer pedido de socorro venha a ser emitido!
A pessoa que a vir diante de si, naquele exato momento em que parece estar sozinha, como se no planeta não vivessem outros sete bilhões de pessoas, antes mesmo que se refaça da surpresa, terá a sensação que mil usinas de força foram acesas dentro dela, para encarar o momento difícil e vencê-lo da melhor forma e com o menor dano emocional possíveis! É um instante quase milagroso e a sua inteira e precisa descrição é muito difícil, possivelmente só quem o tenha experimentado seja a fonte mais segura para relatá-lo!
O que importa mesmo é:
Corra para perto das pessoas que lhes sejam caras, no exato momento em que souber das suas horas difíceis, sejam elas anunciadas ou não. Esteja lá, firme, e permaneça mesmo que nada faça além de estar presente! Cada segundo da sua presença será como gota de chuva para o sedento, pedacinho de fruto para o faminto, foguinho para o frio, enfim, uma presença transformadora!
A esse respeito, lembro-me da antiga Eletropaulo, ainda estatal e de alguns membros das suas equipes de atendimento às situações de emergência, como o corte súbito no fornecimento de energia, ocasionado por galhos e árvores caídos sobre a rede aérea, naquelas tempestades de verão.
Dessas equipes, dois membros moravam perto de minha casa, ambos supervisores com muita experiência e anos de trabalho na empresa. Ambos, assim que os trovões se manifestavam, relâmpagos e raios explodiam nos céus de cinza carrancudo que nem os fortes ventos eram capazes de fazer sorrir, corriam para os seus carros e “voavam” para os locais onde, sabia-se, estavam as bases das equipes.
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Nada de novo, de especial no que faziam os dois supervisores, a não ser que essa corrida se dava também nos dias de folga! E quando conversei com eles a respeito, ouvi que “nas horas difíceis é que nós somos mais importantes para mais de 50.000 pessoas, residentes da região onde as nossas equipes tinham responsabilidades de manutenção, e só o fato de ver os carros da empresa já deixava os consumidores certos de que a queda de energia viria e os profissionais que a restabeleceriam também!”.
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