– Métodos disciplinares duros são mais dolorosos do que úteis: Enxergue as situações como uma oportunidade para educá-los, para eles crescerem, e uma chance para você simplesmente amá-los. Se seus pais eram disciplinadores, isso não significa que você precisa ser igual. A convivência com os nossos filhos deve ser alegre, e pode ser, quando priorizamos a conexão com os nossos filhos ao invés do controle.
– A principal maneira de ensiná-los é pelo seu exemplo:
Esta é a maneira principal de ensinar-lhes qualquer coisa, através do seu exemplo, como você se relaciona com o mundo. Se você quer ensiná-los a não brigarem, seja pacífico. Se você quer ensiná-los a serem boas pessoas, seja atencioso, amoroso e consciente de suas ações. Se você quer ensiná-los a não ficarem muito tempo em frente às telas, faça o mesmo. Se você quer que eles sejam ativos, se alimentem de forma saudável, leiam, meditem… então você precisa fazer isso. Converse com eles sobre o que você está fazendo, o porquê e o que você aprende fazendo isso. Eles aprendem quase tudo o que as pessoas ao seu redor fazem. As crianças aprendem o que elas vivem!!!
“A maneira mais poderosa de mudar o mundo e viver nossas vidas na frente dos nossos filhos da maneira que gostaríamos que o mundo fosse” (Graham White)
– Não se sinta obrigado a saber tudo:
Embora você deva tentar fazer o seu melhor na vida, tenha a humildade de admitir que você não sabe tudo e nem tem a obrigação de saber. Na verdade, sabemos muito pouco. Eu não posso sempre achar que estou certa, nem posso fingir ter todas as respostas, mesmo que seja a mãe. Talvez nossos filhos saibam alguma coisa que nós não sabemos. Talvez possamos aprender juntos… mas comece dizendo: “Não tenho certeza, vamos descobrir!” Na mentalidade do não-saber é onde a aprendizagem começa, o espaço que podemos explorar juntos, o espaço onde nos tornamos abertos uns aos outros. Muitos pais (e pessoas em geral) vêm até você com a postura de que sabem exatamente o que estão fazendo, sabem as respostas. Isso não deixa espaço para mais nada.
– Admita quando você está errado:
Peça desculpas. Faça certo. Quando eu acho que estou certa, e insisto nisso, muitas vezes é quando estou errada. E isso já aconteceu várias vezes. O que aprendi é: em vez de continuar fingindo que estou certa, é muito melhor admitir que estou errada.
– Diga adeus ao controle:
No final, eles serão a pessoa que eles são, você não decide por eles. Cada criança já é uma pessoa totalmente formada quando é jovem. E, claro que a cada ano eles continuam a crescer, mas suas personalidades quando jovens ainda são as mesmas à medida que envelhecem. Nós não moldamos essas crianças, elas já são elas mesmas. Eles escolherão seus próprios caminhos, decidirão qual estilo de vida eles querem e crescerão na direção que escolherem. Não temos controle sobre nada disso.
No final, é isso que nós, pais, precisamos aceitar – nós realmente não controlamos nossos filhos. Nós apenas tentamos guiá-los quando podemos. E amá-los por quem eles são. Eu também ainda estou aprendendo!
A maternidade é criar e celebrar a criança que você tem, não a criança que você pensou que teria. É sobre entender que ela é exatamente a pessoa que ela deve ser. E, se você tiver sorte, ela pode ser o professor que a transformará na pessoa que você deveria ser.”
The water giver
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