Pode levar várias gerações para a educação brasileira pular de patamar e colher profissionais de sucesso em sua grande maioria, para ter um ensino de qualidade que estimule não só alunos e professores nesse meio, mas pais, responsáveis e equipes pedagógicas para o bem da nação e do legado. Um grande desafio para educadores é a questão motivacional de alunos e seu alto grau de desistência, abandono ou acomodação com que levam a responsabilidade de estudar.
A família, primeira sociedade de um ser humano na Terra, é quem provém o primeiro exemplo de imitação e de educação.
Não há necessariamente uma ordem cronológica, mas tende a ter mais sucesso o aluno que é estimulado desde cedo à leitura, à criação de temas, ao ensino de línguas estrangeiras, à disponibilidade de tempo extra para divertimento, ao reforço e aos novos papéis na sociedade.
A internet era para ser o pivô da informação, acessibilidade e facilitação do processo educacional, mas por que ela não funciona? Se qualquer pessoa, jovem ou criança tem acesso ao sistema de conhecimento, por que ele não procura obter mais entendimento? Eis matéria para discorrer artigos, teses, demonstrações, resultados, prognósticos e, mesmo assim, não haverá uma resposta convincente. A questão pode ter ‘n’ respostas.
Uma reforma da educação pode ser um bom passo, um bom começo para reestruturar papéis e incentivos, mas pode ser insuficiente. Recursos públicos não podem ser alocados de maneira irregular com o intuito de investir na educação sem ter um propósito anterior. Se uma empresa planeja atividades e vendas para ter receitas e lucro posteriormente, o plano de educação não deve ser diferente e deve colher futuros profissionais que deem orgulho ao povo brasileiro.
Semana do empreendedorismo, semanas de atividades educacionais, eventos, programações especiais são convites de bom grado para aguçar interesses de jovens por uma área e função. Mais que preparar um cidadão, preparar um profissional para o mercado de trabalho deveria ser a missão de todas as escolas público-privadas brasileiras. Com infraestrutura precária, muitas ainda necessitam de ajuda com essa função, se bem que empresas poderiam incentivar a transformação do Brasil de hoje para um amanhã sólido e inclusivo.
O amanhã não durará tanto tempo assim.
Quando a informática virou celebridade, trabalhadores acharam que iriam perder seu espaço para as máquinas, e isso não ocorreu. Pode haver novos cenários, internet das coisas, viagens até a Lua, ensino aguçado para o ensino à distância, criações de adolescentes para impactar aprendizagens, mas nada disso substituirá o papel do professor no aprimoramento e na motivação dos nossos frutos que tocarão o Brasil para a frente.
A certeza é a de que se plantarem conhecimentos certos em crianças hoje, colherão bons profissionais amanhã. A riqueza do saber é o único bem que não possui preço fixo, ele pode ser moldado diversas vezes, especializado e ainda assim seu valor é desconhecido.
Você também pode gostar de outro artigo deste autor. Acesse: Gestão de ações efetivas