Autoconhecimento Comportamento

Ninguém vai me salvar

Farol emitindo luz para o mar durante a noite, auxiliando no caminho dos navegantes. Ele está sobre uma elevação de terra, bem como as casas ao redor.
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Escrito por Fernando Vidya

Foi isso que descobri quando tomei consciência de que sou eu mesmo o responsável pelos meus sentimentos e pelas escolhas que tenho feito e continuarei fazendo em minha vida.

Ninguém disse que crescer e amadurecer seria fácil, mas isso só é possível a partir do momento em que fazemos escolhas, trilhamos a jornada, colhemos experiências, refletimos sobre elas e desenvolvemos o discernimento para constantemente fazermos escolhas melhores dia após dia.

Ninguém disse que realizar os nossos sonhos e o nosso propósito de vida seria fácil, mas com paciência, determinação e persistência, somos capazes de espalhar sementes continuamente e aguardar que prosperem e germinem, trazendo muitos frutos ao longo da jornada.

Ninguém disse que viver em sociedade seria fácil, mas a convivência com quaisquer pessoas pode se tornar mais harmoniosa se fizermos a nossa parte para que tudo flua em paz e utilizemos sabiamente os atritos para apaziguar os ânimos e tirarmos dessa situação um aprendizado de valor. Muitas vezes o aprendizado de valor é cultivar o silêncio.

Ninguém disse que lidar com nossos próprios sentimentos seria fácil, mas a evolução se dá a partir do momento em que tomamos consciência de quem somos e de como transformar as sensações desagradáveis em valorosos aprendizados, para que melhor convivamos conosco mesmos. Afinal, você conviverá consigo e com seu corpo ao longo de toda a vida. Se você não se gostar, se não se amar, se não realizar ações para elevar a sua autoestima, não espere que outra pessoa faça isso por você.

Mulher sentada sobre um balanço em uma árvore olhando a paisagem. Ela está com as costas encostadas em uma das cordas, os joelhos dobrados sob os braços em repouso. No horizonte, há o mar e o pôr-do-sol.

Por vezes nos colocamos no papel de vítimas, acreditando que o outro é capaz de nos fazer felizes e depositamos no outro as condições dessa felicidade. Então passamos a cobrar o outro por não realizar ações contínuas para nos surpreender, para nos elogiar, para nos convidar para sair, para nos amar. Assim cultivamos o ciúmes e passamos a controlar as ações do outro, para que correspondam às nossas expectativas e realize somente aquilo que nós queremos e que nos faz sentir bem ou superiores.

Devemos ser conscientes de que é nosso papel e responsabilidade realizar ações contínuas para a nossa própria evolução. Isso se dá através do autoconhecimento e lapidação pessoal.

Fazemos muitas vezes o papel de aconselhadores dos outros quando nem ao menos temos conseguido exercer o domínio dos nossos próprios pensamentos, emoções e ações. Somente podemos auxiliar o outro a identificar novos e melhores caminhos se primeiro soubermos encontrar a nossa própria direção.

Silhueta de um homem em frente a uma janela, fonte de luz em um cômodo escuro. Sua mão está esticada para frente, no foco da imagem, em sinal de auxílio.

É quando trilhamos o caminho que passamos a conhecer as pedras.

E não é porque determinadas pedras aparecerão em nosso caminho que serão as mesmas pedras no caminho do outro. Respeitar as decisões do outro e deixar que siga o próprio caminho pode ser o aprendizado que nós precisamos ter. Pois, por vezes, queremos tanto o bem do outro que acabamos interferindo em seu aprendizado e impedindo que amadureça, conquistando suas próprias experiências.

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Sejamos luz em nosso próprio caminho primeiro. Cultivemos primeiro a nossa própria luz, para que, ao iluminar nossa própria direção, possamos contribuir indiretamente para iluminar a direção do outro como um farol. A melhor forma de ensinar é ser exemplo. E ser exemplo é o desafio de todos nós.

Namastê!


Você pode gostar de outro artigo desse autor. Confira: Novos horizontes para a alma – uma jornada particular.

Sobre o autor

Fernando Vidya

Fernando Vidya nasceu em 1986. É autor do livro “Despertando para um Novo Mundo”, pela Editora Vida & Consciência.

Formado em biologia pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). É membro da Sociedade Brasileira de Eubiose, escola filosófica e iniciática, com foco no desenvolvimento do ser humano, por meio do estudo esotérico para melhor compreensão da vida.

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