“Correr em volta do barco nada significa no sentido de assegurar o avanço através da água”.
Anônimo
Lembro-me de uma cena da infância. Estava acompanhando um dos meus pais em uma consulta médica, acho que tinha uns cinco anos. Sentada toda displicente num sofá, uma perna no braço da poltrona e a outra no assento. Muitos gibis na mesa de centro. Quais? Vários, mas a minha paixão era a Turma da Mônica.
Uma senhora chegou e sentou perto de mim… só sentia a presença, pois estava completamente absorta. Ela perguntou: “você sabe ler?”. A pergunta entrou pelos meus ouvidos e, sem vergonha alguma, respondi: “não, ainda não. Eu crio as histórias, imagino e faço a minha história”. A mulher ficou em silêncio, me observando. Lembro de ter comentado com meu pai depois de alguns dias.
Quando me recordo dessa cena… me sinto feliz comigo!!!
Depois, com o tempo, comecei a ler muito… muito, devorava livros clássicos. Comecei a criar diários com histórias inventadas, vividas e sonhadas.
Sentia muita vergonha em dizer que escrevia, minhas poesias ficaram perdidas no passado… acho que tenho só um caderno de poesias, uma relíquia guardada.
Meu sonho sempre foi escrever… escrever… não ser famosa, mas escrever e espalhar meus textos para quem quisesse apreciá-los e, de alguma forma, ser beneficiado por eles.
Até que um dia, Antônio Carlos, meu sócio e parceiro, sugeriu que eu me aventurasse a ser colunista no site Eu Sem Fronteiras. Aceitei e isso já fez um ano.
Foi amor à primeira vista. Depois de alguns meses, tive a oportunidade de conhecer Mônica e Sílvia pessoalmente, numa reunião deliciosa.
Agora faço parte da Turma da Mônica e da Sílvia!
Amo escrever para o site.
E descobri… os artigos que envio têm vida própria! Calma, não estou maluca!
Cada palavra, frase, pensamento e dicas, tudo me representa muito! É um processo de cura… lindo. Quando escrevo, dedico algumas horas para sentir o que desejo partilhar e como essa partilha pode contribuir com alguém.
Tenho utilizado os artigos em atividades profissionais e algumas professoras têm impresso e trabalhado em sala de aula.
Então, a menina maluquinha e cheia de caraminholas na cabeça fica feliz! Tanto que passei a recomendar que amigas, profissionais experientes, sejam colunistas. Algumas aceitam rapidamente, outras precisam de um tempinho para sentir. Cada uma no seu tempo.
Falar sobre minhas experiências e histórias enche meu coração de felicidade e me ajuda a despertar a consciência de minha verdade interior. Somando-se a isso a possibilidade de inspirar outros.
Estejamos em prontidão para sermos instrumentos de uma nova consciência, reconhecendo os nossos talentos e habilidades.
A Vida pode ser a nossa Mestra
Gloria D. Karpinsky
Agradeço imensamente ao time Eu sem Fronteiras pelo acolhimento, carinho e dedicação com que tudo é realizado. Desejo que muitos e muitos anos venham, além de todas as fronteiras. Parabéns para vocês, nesta data querida. Quatro anos! E quatro é o número da consolidação.
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E você? Gostaria de ser colunista? Tem textos engavetados? Sinta… e aceite o convite da Vida!!!!
Abraço cheio de lindas energias para todos, em especial ao Time ESF.
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