O amor de Mãe é incomparável, e o espaço para o qual elas vieram ocupar no Planeta Terra é insubstituível.
Sabemos que pessoas do mesmo sexo que passam a viver junto e a compartilhar dos mesmos ideais, expressando um amor peculiar, demonstram vontade de adotar crianças em tenra idade, alegando que poderão fazê-las felizes e ofertar um carinho imenso com educação exemplar. Não duvidamos da capacidade de amar e dedicação desses irmãos, mas o carinho de mãe é especial, é único, é incondicional. Ele transcende a vontade, o conhecimento e a capacidade material, haja vista que uma menina, ao brincar com suas bonecas, já mostra a relação de afeto, dando a entender um preparo e conhecimento que já veio com ela, ou seja, ideias inatas bem explicadas pelo filósofo Kardec.
O papel de mãe na Terra é bem mais complexo do que o simples fato de criar uma criança. É ter a capacidade de envolvê-la num elo energético, possibilitando acalmar seus anseios, prever os perigos, mostrar o caminho certo, suavizar as dores com um beijo no machucado ou um simples sopro num local dolorido.
Ser mãe é ter paciência e até passar noites em claro emitindo pensamentos em preces para que o filho melhore daquelas febres inexplicáveis. É ser capaz de curar soluços e afastar o mau olhado. É ser fera quando seu filho é ameaçado por qualquer perigo da vida, enfrentando o que tiver que enfrentar.
Ser mãe é dedicar com a mesma intensidade o amor ao filho saído do ventre ao que veio por adoção, pois sabemos que do filho que chega ao lar por adoção também houve um comprometimento prévio no plano espiritual para que ela o recebesse. Aliás, muitas vezes esse filho adotado é que dará suporte à família e dispensará à mãe uma dedicação até maior do que aquele gerado no ventre.
Portando ser Mãe não é apenas uma tarefa de criar ou dar carinho e estrutura, mas sim ser portadora da missão que Deus lhe outorga de promover a regeneração do Planeta, pois é por meio do nascimento de todas as crianças que se processa o aporte de Espíritos na Terra, e cabe à Mãe a tarefa de conduzir para o bem esse Espírito que chega.
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Claro que existem falhas nos compromissos assumidos na Espiritualidade por todos nós, e muitas vezes a Mãe deixa de cumprir sua missão e abandona o filho, demonstrando o não cumprimento assumido. O fato de ter deixado o filho nascer, no entanto, já denota amor maternal.
Mesmo aquelas mulheres que não possuem filhos por várias razões –afinal, temos de aceitar os desígnios de Deus – possuem em seu íntimo o amor incondicional de mãe. Ser mãe é ser insubstituível. E neste dia 12, em que comemoramos tão singela data, vamos elevar nosso pensamento a Deus, sendo gratos pela vida e por nossa mãe nos ter acolhido. Que as bênçãos que Ele agora nos proporciona envolvam todas as mamães e que nossos pensamentos de amor se transformem em pétalas de rosas e cheguem até as mães que se encontram no Plano Espiritual, envolvidas pelo Amor da Mãe Maior Maria.
Assim seja.