Capítulo 48 – RIA E FAÇA RIR MUITO!
Assuntos que não fazem a menor diferença para as pessoas que escolheram ser felizes: doenças, problemas dos filhos, política, crise econômica, violência, saudosismos em geral e críticas do tipo que gente muito velha e muito chata faz diante da TV, durante os jornais de notícias requentadas! Tem outros assuntos, para nosso desespero e alegria dos que optam por azedar a vida dos próximos, como se não bastassem os próprios azedumes, mas é melhor que os deixemos de lado.
Rir, como gripe, mau humor e pessimismo, contagia de forma endêmica. Não é preciso fazer muita força, basta soltar o riso e esperar que não demora alguém mais entra em sintonia em repete o ato (igual à tosse na plateia de cinema e teatro…bastou o primeiro estrugir e se forma a mais rápida reação em cadeia do Universo!).
Rir e fazer rir são oportunidades que a Vida nos dá para que possamos compreender que ela, afinal, não é tão má assim conosco, tendo sobre nós deixado rolar as imensas pedras do trabalho, das preocupação, das obrigações, das leis, dos impostos!
Quando nos faculta o riso e o fazer rir, certamente é a grande oportunidade para não levar tão a sério o que tem alma lúdica e, assim, podemos seguir em frente soltando um baita palavrão, quando damos uma topada nos buracos do calçamento ou sofremos uma “fechada” de um bobalhão ao volante…e depois rir a não poder mais, mesmo que seja de nós mesmos!
Fazer a diferença na vida das pessoas tem seus momentos de rir e fazer rir: os primeiros, por causa do sempre possível bom humor das pessoas e os a seguir são a nossa opção por plantar vibrações da graça, do engraçado, do risível e do puramente gargalhar, como vetores que pressionam a melhor escolha de cada um de nós: viver é, é divertido e engraçado.
Tive alguns mestres de poucas palavras, mínima erudição ao gosto acadêmico e imensa sabedoria. Registro, aqui, o que aprendi com eles sobre rir da e na vida. Não dou a crédito a cada um porque ainda não sei bem quem disse o quê, porque todos diziam-me tanto e, como cachoeira, me inundavam de motivos para o saber! Um deles me ensinou que evitasse ir a algum lugar, qualquer que fosse, se pelo menos um sorriso pela manhã não conseguisse arrancar de mim mesmo.
O outro me mostrou que, se não risse pelo menos uma vez, a segunda tentativa e as seguintes seriam mais custosas, difíceis e o terceiro recomendou-me que, em caso de falta de risos matinais, olhasse no espelho do banheiro, preferencialmente naquele de corpo inteiro com mais atenção e teria muitos motivos para rir!
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