Você, por acaso, já se sentiu injustiçado ou não correspondido em uma amizade, relacionamento amoroso ou qualquer outro tipo relação? Já sentiu que dava mais do que a outra pessoa te devolvia? Teve a percepção de que não era recíproco? Aliás, esta é a palavra-chave: reciprocidade.
Mas o que significa reciprocidade? Seria apenas dar e receber? Se você quer ter relações justas e honestas com as pessoas, vai precisar ser recíproco em sua vida. Esse ato é mais do que uma mera retribuição, e você vai descobrir mais sobre o assunto lendo este artigo que preparamos especialmente para você.
Direto ao ponto
O que é reciprocidade?
Podemos definir a reciprocidade como uma troca ou retribuição entre duas pessoas ou grupos. Mas ela é mais que isso. Ela precisa estar em todas as atitudes do nosso dia a dia, de forma a promover igualdade e equilíbrio em um relacionamento, seja ele qual for.
E por falar em equilíbrio, é preciso que haja uma troca saudável entre as pessoas, pois dar mais do que recebemos ou receber mais do que damos não configura uma relação verdadeiramente recíproca. É pensando nisso que você irá agir. A reciprocidade funciona como uma balança, que mostra se ambos os lados estão dando e recebendo de forma justa.
A reciprocidade em relacionamentos
Ser recíproco é essencial em qualquer relacionamento – amoroso, familiar, corporativo e de amizade. É esse ato que vai garantir uma relação justa, benéfica e salutar.
Em um relacionamento amoroso, por exemplo, amar e ser amado não é o suficiente para que ele funcione. É preciso que haja mutualidade no respeito, no afeto e na consideração pelo outro. E isso precisa ser reforçado por ações reais.
Tendo isso em mente, fica mais viável identificar o que é reciprocidade no amor: é ouvir o outro e ser ouvido, compreender e ser compreendido, respeitar e ser respeitado. A reciprocidade é o que edifica o amor e o torna tão especial e grande. Sem ela, nenhum amor é longevo.
Em outros relacionamentos não é diferente, é preciso agir respeitosamente com quem nos oferece respeito, sendo responsáveis emocionalmente com essa pessoa. Só assim chegamos ao equilíbrio, que é uma das principais características da reciprocidade.
Relacionamentos recíprocos são mais duradouros e equilibrados, pois são construídos em uma base justa e honesta. Devolver o respeito e o apreço que alguém nos dá faz com que essa pessoa perceba a nossa consideração por ela,
Outro ponto importante é que a reciprocidade aciona o nosso altruísmo. Altruísmo é, basicamente, a vontade abnegada de ajudar e ser prestativo, sem esperar nenhum incentivo ou recompensa para tal.
E a relação entre reciprocidade e altruísmo se desdobra de uma forma mágica: quando somos altruístas, acabamos atraindo coisas boas pelo que fazemos, mesmo que não estejamos interessados nesse retorno. Quando agimos assim com alguém, essa pessoa retribui – ou seja, é recíproca –, agindo da mesma forma ou se inspirando a fazer o mesmo pelos outros.
Dessa forma, o mundo pode experimentar uma onda de altruísmo e reciprocidade, criando um círculo virtuoso. Então, é uma atitude para começarmos a praticar já, levando a quem não a experimenta. Então, onde não existir reciprocidade, não se demore. Espalhe essa boa energia por aí!
Como saber que a recíproca é verdadeira?
A reciprocidade é algo essencial em nossas vidas, mas nem sempre temos condição de identificar se ela é verdadeira mesmo. Mas é mais simples do que parece: basta perceber se a pessoa realmente age de acordo com as palavras que ela prega. Lembre-se: ações valem mais que palavras. E a retribuição genuína vem em forma de atitudes.
Mas não é só um simples “fazer”. Essa retribuição verdadeira se dá de forma afirmativa, altruísta (lembra-se do que falamos mais acima?) e saudável. Portanto, se alguém não mede esforços pra te corresponder de forma legítima, essa recíproca é mais do que verdadeira.
E também tem o fato de que as pessoas não são capazes de segurar a máscara por muito tempo, então dá pra saber, sim, quando não agem de verdade. Uma hora ou outra, elas se entregam. Então fique atento também às atitudes dessa pessoa em todos os aspectos e em como ela sempre agiu com você.
Não devemos investir em relações injustas, mas também não podemos criar expectativas sobre tudo e todos. Até porque, se esperamos demais dos outros, poderemos não compreender se eles não puderem nos retribuir em determinado momento, ou ainda poderemos rejeitar alguma retribuição sincera, por estarmos esperando outra atitude das pessoas. Então, mais uma vez, o equilíbrio é essencial.
Reciprocidade é autoestima e autorrespeito
Às vezes, saímos desgastados de relações falsas e injustas. Relações em que nós damos o nosso máximo, e a outra parte parece não estar interessada em nós ou em fazer com que as coisas funcionem.
Cabe, então, a nós analisar se é válido manter os laços com essa pessoa, pois essa pode ser uma relação tóxica. E em relações desse tipo, geralmente não existe reciprocidade. E aí nosso bem-estar emocional fica em risco.
Ao cortarmos laços com pessoas que agem dessa maneira, não só nos respeitamos, como também entendemos que merecemos o melhor. E esse melhor nada mais é do que estar em um relacionamento em que ambas as partes se doam.
Reciprocidade, então, é sinônimo de relação saudável e também de amor-próprio, pois não devemos buscar algo em alguém que não está disposto a dar ou dividir. Não temos que “amar pelos dois”, “respeitar pelos dois”, “manter a relação pelos dois”.
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Merecemos alguém que nos retribua, que nos corresponda. É o mínimo que merecemos, e precisamos ter respeito com nós mesmos e nos amar em primeiro lugar. Afinal de contas, o amor-próprio é a primeira retribuição necessária em nossas vidas.
Agora, que tal começar a cultivar a reciprocidade em sua vida? Você poderia começar essa onda agora mesmo, compartilhando este artigo com seus amigos, familiares, colegas de trabalho. Que tal?