Autoconhecimento Comportamento

Maturidade: Muito mais do que evolução

Mulher de olhos fechados iluminada pelo sol
Escrito por Anne Moon

São Paulo, 23 de julho de 2019

Estava lendo estes dias um post na internet sobre o ego, a busca da felicidade e o prazer nas coisas externas. Adorei o texto, sinceramente, e me fez repensar muitas coisas em minha vida, o que me trouxe a questão sobre amadurecer, evoluir. Eu já havia feito vídeo sobre, assim como os meus artigos anteriores (disponíveis no meu IGTV @ampeixotoo), mas como o tempo de duração de vídeos no Instagram é limitado aproveitei esse espaço aqui no “Eu Sem Fronteiras” para abordar melhor esses assuntos.

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Então vamos falar sobre maturidade. O desenvolver, amadurecer, crescer… Até mesmo evoluir de variadas formas, fisicamente, espiritualmente e mentalmente. A psicanálise chama de fases do desenvolvimento cognitivo do ser humano.

Vamos nos aprofundar mais sobre o que é a maturidade, pois é algo muito mais profundo, abrange muito mais do que uma “passagem” da infância para a adolescência, da adolescência para a vida adulta, apesar de que cada fase do ser humano na vida carrega características relacionadas a cada uma.

Menino sorrindo com água no rosto

Começando pela fase da infância, que se inicia no primeiro mês de vida até os 11 anos. Essa é a fase em que a criança começa a descobrir cores, sabores, sons, fazer associações, criar significados em símbolos (Piaget), descobrir o próprio corpo (Freud), a formação do ego, da personalidade, do pensamento, da fala, ela absorve o que está ao seu redor, o que explica os questionamentos que tanto fazemos nessa fase, o testar os limites dos adultos, por ainda não termos construído a empatia, o senso de coletividade, além de não conseguirmos nos expressar corretamente nessa fase, por isso só choramos e gritamos.

A fase da adolescência, que se inicia dos 12 anos aos 18 anos (apesar de eu acreditar que somente aos 20 anos a pessoa pode realmente ser considerada adulta), em que começamos a conhecer nosso corpo e a diferenciar o corpo feminino e o masculino, o sistema e o aparelho reprodutor, a curiosidade de saber como funciona, a puberdade, que deixa os hormônios à flor da pele, a descoberta, a fase que é uma transição entre a infância e a fase adulta. O que explica o porquê de sermos tão acelerados, imediatistas, ansiosos, querendo “viver a vida em um dia”, a busca incessante por experiências. Nessa busca por experiências na vida nos achamos totalmente adultos nessa fase, não é verdade? Quando na verdade nessa fase ainda não temos estrutura emocional e psicológica para lidar com essas experiências, com responsabilidades e algumas situações mais complexas da vida.

Garota de olhos fechados sorrindo

Agora vamos para a fase adulta, em que o corpo, a personalidade, o psicológico, o emocional chegam ao seu estágio final de desenvolvimento, físico e cognitivo. Ou seja, o corpo já está todo formado e a mente também está “formada”.

Usei essa palavra entre aspas, pois a mente não está 100% formada, mesmo na fase adulta. Durante toda a nossa vida teremos muita coisa para aprender, mudar, evoluir, e mesmo quando partimos deste plano ainda não teríamos aprendido tudo o que tínhamos que aprender neste mundo. Para que isso ocorra, você tem que se abrir e não somente em pensamento, é muito fácil você pensar “me abro para novos aprendizados, novos ciclos, uma evolução”. Produzir sentimentos em cima desses pensamentos é complicado, pois sempre temos uma ideia fixa de como é ser realizado e abundante na vida. Por exemplo: “Vou ser feliz/próspero(a) quando tiver milhões na conta, morar em outro país, me casar com fulano(a)”. O Universo vai anotando tudo isso que você está externando e assim será a sua vida. Sabe por quê?

Primeiro que a felicidade e a prosperidade começam internamente, com a gratidão pelo que você já tem e visualizando o que você quer, como se estivesse acontecendo agora e não em um futuro distante, senão não serão criadas metas para alcançar esses objetivos.

Mulher de costas com braços abertos

Segundo, se não procurar fluir felicidade e prosperidade dentro de si, continuará infeliz mesmo com uma vida de marajá. Esses milhões podem também acabar rapidamente.

E por último não há problema nenhum em querer morar fora do país, o problema é a motivação. Se vibrar no sentimento e pensamento de que “tenho que sair do meu país, pois só em outros países vou conseguir ser bem-sucedido”, sendo que não… Vibrando nessa crença limitante, você vai ficar preso na mesma situação, não importando onde você esteja e a pior coisa que você pode fazer, que mata qualquer chance sua de se dar bem na vida, é sair de seu país odiando onde você nasceu, criou raízes, reflita sobre o peso que isso tem, sobre o que você está emanando para o Universo. Não se esqueça de que o Universo é como se fosse um GPS, mas quem é que dá ao GPS o ponto de partida e o destino? Você mesmo! Você é que dá ao Universo seus objetivos de vida, pelo inconsciente e ele te inspira com ideias, possibilidades de metas para alcançar o que você deseja.

Quando se fala em se abrir para as coisas que o Universo quer te trazer não é deixar a vida te levar, pois é o mesmo que deixar um trem sem controle ir em direção a um desfiladeiro. Ou seja, “vai dar ruim”. Como também não é implorar pelas coisas na vida igual a uma criança fazendo birra. O ato de pedir já dá a entender que se está na escassez daquilo que se deseja e não passa ao Universo o sentimento de certeza daquilo que se quer, mas ao agradecer pelas coisas que se quer, como se estivesse acontecendo agora, a tal da visualização, vibrar nisso, é atrair, dar um comando ao Universo para que se concretize.

Dente de leão se desfazendo no vento

É a mesma coisa quando a pessoa fala que só vai ser feliz, próspera se estiver em um relacionamento com fulano(a). Nenhum problema você querer esse alguém, isso é ótimo, mas quando você fixa a ideia em si de que só será feliz se estiver com essa pessoa fica subentendido que você é infeliz, está pondo o poder da sua vida, da sua felicidade nas mãos de outra pessoa e aí só te digo uma coisa: mesmo que esse ser de luz tão desejado entre na sua vida, você continuará infeliz, sempre sentindo que falta algo para te preencher, ou sabotará de alguma forma esse relacionamento. Lembrando (novamente) que ninguém consegue preencher o vazio do outro, pois só você pode preencher esse vazio dentro de si.

Além do mais, não tem como saber se seria melhor vocês ficarem juntos, se seria bom para você e/ou para o outro, então não se feche se não há um relacionamento sério e não se apegue, pois o apego não é amor genuíno. O amor é leve e é parceria, compartilhamento de planos, agregar um ao outro na vida, não é para te fazer se sentir preso nem prender o outro, algo pesado, que fica tóxico, desgastante para ambos.

Silhueta de casal

Quando você compreende isso é que há uma evolução e amadurecimento, pois há uma racionalização, uma percepção de que em um relacionamento deve haver reciprocidade, leveza, respeito, amor, segurança, estabilidade, boas experiências, aprendizado, o momento de se aproximar e se afastar de quem você ama.

Sim, é saber quando ele(a) precisa de um tempo para talvez resolver algum problema, algo interno, repensar a vida, ou somente um momento de privacidade, para ficar “numa boa”. Você gostaria de ter um tempo de solitude, certo? Eu mesma acho isso essencial na minha vida e na vida de todos, afinal estamos falando sobre seres humanos. Não podemos nos esquecer disso, de que essa pessoa amada também tem sentimentos, se magoa, se irrita, se entristece, se alegra, tem altos e baixos. Coloque duas coisas na sua mente: não é por esse relacionamento não ter durado a vida inteira que não deu certo, pois deu certo sim enquanto durou e se terminou não quer dizer que seja definitivo, pois nada na vida é definitivo, no sentido de que sempre evoluímos, mudamos, trabalhamos pontos em nossa vida, aprendemos coisas, ciclos se iniciam e terminam, umas pessoas te acompanham durante esses ciclos ou não, e tudo bem, afinal essa coisa de “amigos para sempre”, “amor eterno”, como mostram em filmes, não é de todo verdade. Digo isso, pois como nada na vida é permanente nem todas as pessoas estarão com você a vida inteira, são ciclos, cada um permanece na sua vida até que você tenha concluído o aprendizado que o Universo queria te passar, o quanto isso durará vai depender, pode ser dias, meses, anos ou uma vida inteira. Existem relacionamentos por carma, encontro de outras vidas, como almas gêmeas, não só em questões amorosas afetivas, mas com amigos e família também. Mas isso é assunto para outro artigo. O que eu quero mostrar é que se alguém sai da sua vida, tudo bem, no sentido de que se as coisas que ela busca são diferentes das suas, que ciclos se fecharam, é porque vocês estão em momentos, “vibes” diferentes.

Mãos dadas de casal

Por favor, não estou dizendo que se esse ser de luz amado sair da sua vida, você deve comemorar, dizer “foi tarde!”, “ainda bem que foi embora!” Se chateie, sim, eu ficaria chateada também, afinal temos sentimentos, né? Aí também se encaixa no que eu havia falado, de não agir igual a uma criança, que, quando alguém recusa a dar o que ela quer, diz: “Mas eu quero!” ou “Estou nem aí, eu não queria mesmo”. Não se esqueça de que o outro é ser humano e quando se fala em ser humano é tudo muito complexo, pode não ser o momento de ela te colocar na vida dela, essa pessoa deve ser importante na sua vida, mas nunca a mais importante, se coloque como prioridade master, se ame.

Entendo que quando o relacionamento acaba, nossa primeira reação é querer xingar a pessoa, só que temos que controlar isso, sermos menos reativos e mais ativos. Se coloque no lugar do outro, de que pode não haver espaço na vida do outro e aí você tem que ter pulso firme para “dar no pé” e escolher alguém que tenha espaço para se relacionar. Você vai sofrer, vai chorar, mas acima do querer e amar tal pessoa você sabe o que quer em um relacionamento, desde a parte em que você está conhecendo, apenas com o objetivo de buscar experiências, curtir e conhecer o outro. Use estes mantras “Eu quero você, mas não preciso de você. Se for contigo, maravilhoso, mas se não for não deixarei de buscar o que eu quero”.

Olho com lágrima escorrendo

É óbvio que não somos uma ilha, quando se fala em não precisar dessa pessoa, quer dizer que você não tem dependência nessa pessoa (se lembre que apego não é amor genuíno) e que escolhemos ter esse alguém fazendo parte, agregando em nossa vida, se for o momento de ela se relacionar (pois ela também está fazendo escolhas), há caminhos abertos para se iniciar ou reiniciar esse ciclo. Cada um tem o seu tempo, às vezes a hora não é agora, sabe? Eu mesma por um bom tempo deixei de me relacionar sério com alguém, embora lógico eu tenha conhecido, saído com algumas pessoas, pois para mim sempre tive em minha mente que não poderia trazer alguém qualquer para a minha vida. Falar para as pessoas “estou namorando essa pessoa”, pois para assumir compromisso com alguém, tem que ser alguém que esteja na mesma “vibe”.

Para apresentar para família, parentes e amigos como namorado(a), tem que estar em um nível no relacionamento muito alto, já a frase “eu te amo” sempre teve um grande valor para mim, nunca foi algo que eu diria para qualquer um(a), sem falar que isso me pegava em meu orgulho, era difícil admitir isso para mim.

Casal abraçado

Admitir para mim mesma e para os outros “eu estou namorando”, mais ainda. Mesmo que eu e essa pessoa nos tratássemos como se fôssemos realmente um casal (cada um com sua própria vida e se lembrando da vida de casal), ter conexão, química, parceria, amigos nos verem como casal, as várias idas à casa um do outro, conhecer a família inteira, os pais dessa pessoa te tratarem como nora, essa pessoa te chamar de “minha mulher”, mas eu não admitia que estava namorando, nem que me obrigasse, nem que eu perdesse todos os meus fios de cabelo.

O negócio era bem sério. Tão sério que me lembro de uma vez eu chamando a atenção de um cara que eu estava namorando, por ter me sentido desrespeitada com uma atitude dele comigo. E para mim o amor acaba na falta de respeito, e por isso meu namorado tinha que me respeitar, assim como eu o respeitava. Ele só olhou para mim, deu um riso e falou: “Aí, finalmente ela falou! Foi muito difícil me chamar de namorado?”

Enfim, contei essa história bem pessoal para exemplificar a questão da maturidade, evolução, lidar com o orgulho, e olha… Eu era puro orgulho, mas era coisa de adolescente, eu tinha a crença limitante de que relacionamento seria perder a liberdade, a individualidade e o abandono dos meus planos pessoais. Ainda bem que isso passou, hoje estou bem melhor nesse ponto, fez parte do meu processo. Lógico que continuo prezando minha liberdade, individualidade, como também várias pessoas valorizam isso da mesma forma, dou o meu maior respeito a isso. Não é necessário escolher entre um relacionamento e os planos pessoais. Posso e quero ter os dois, não é impossível.

Mulher apoiada em piano

Se você está em um relacionamento em que te exige que você pare sua vida, seus planos pessoais, isso é um relacionamento abusivo.

Essa crença limitante de carreira profissional versus relacionamento amoroso é a mais comum, sei disso. Mas é possível amadurecer essa parte e quebrar essa crença limitante. Eu consegui quebrar essa crença. Adivinhe como? Pelas palavras de uma professora minha da época da faculdade.

A história é a seguinte. Eu estava almoçando com ela, era um almoço-reunião, pois ela era a minha mentora do meu projeto de final de semestre, falamos também sobre coisas pessoais, ela me contou sobre a quantidade de turmas que ela administrava presencial e online, os outros grupos de projeto para os quais ela fazia mentoria, filho, casa e marido para quem ela tinha que ser presente, dar atenção. Brinquei sobre o fato de como ela conseguia lidar com tudo isso e terminei falando a seguinte frase: “Não me vejo tendo filhos, casando, e acho que nem relacionamento sério, pois tenho medo de ter que abdicar da minha carreira de escritora, de estudar, e se eu não conseguir ser uma esposa e mãe 100% presente?”

Mulher apoiada em mesa com cabeça baixa

Essa professora me deu uma resposta franca de que nunca me esqueci e foi como levar um soco na minha crença limitante, foi para confrontar e quebrar mesmo essa crença. Ela aproximou o rosto do meu, me olhou diretamente nos olhos, igual a uma mãe quando vai dar um esporro no filho (brincadeira, foi um esporro do bem) e disse: “Mas não precisa escolher entre carreira e família, não tem como ser 100%, é humanamente impossível, mas dê o SEU melhor”. E ela terminou me aconselhando a ser surda, muda e cega quanto às cobranças, essas cobranças que nos pressionam para sermos os melhores em tudo, sendo que temos que dar somente o NOSSO melhor e que eu não deveria me cobrar tanto.

Então é isso, um dos indícios de que você amadureceu, evoluiu é chegar à conclusão de que você é um ser humano, com defeitos e qualidades, mas não é definitivo. Defeitos podem ser trabalhados, qualidades podem ser trabalhadas. O que seria da nossa luz sem as nossa sombra? E vice-versa. Os outros também, esse ser que você ama é humano, com altos e baixos, que passa e precisa passar pela evolução, autoconhecimento. Compreender isso é amor em sua forma mais pura, amor é primeiramente ter empatia. Sendo a empatia a primeira característica do amor, quando somos empáticos com os outros e conosco, é quando estamos experienciando na forma mais plena.

Mãos para o céu com algema solta

Deixamos tanto nos levar pelos outros, as crenças limitantes, regras estúpidas que a sociedade cria, que perdemos nossa essência. Alguém já uma vez te perguntou qual seria seu maior desejo na vida e você respondeu “Ser eu mesmo(a)”? Pois comigo já aconteceu, isso era o que eu geralmente respondia. Quando você começa a se questionar “Quem sou eu?”, “Será que essa pessoa que mostro para os outros é quem eu sou em essência?” E nessa criamos uma ilusão do que queremos em cima do padrão que a sociedade cria. De como devemos ser, pensar, absorvemos as crenças externas do que é felicidade, do que é prosperar, do que é o melhor para você. Não é verdade?

Mas chega uma hora na nossa evolução, amadurecimento, em que tomamos a decisão por nossa vida, em que nos tornamos mais racionais, não deixamos nos levar pelo emocional, pois está tudo equilibrado. No sentido em que quando estamos no momento muito carregados emocionalmente temos que parar, nem que seja por um minuto, para esfriar o humor e poder tomar uma decisão mais sensata, pois quando estamos nesse pico dos sentimentos não é a hora mais sensata de tomarmos alguma decisão, pois te garanto que depois que a “poeira abaixar” você pode acabar mudando de ideia, por não estar mais com as emoções afloradas, não está mais reativo e é nesse momento que você tem uma clareza mental maior para tomar decisões.

Eu mesma quando tomava alguma ação movida pelo emocional me arrependia da decisão tomada e depois que a poeira abaixava eu via outras formas com as quais eu poderia ter lidado com a situação.

Mulher pensativa

Sempre fui muito pensativa, ainda mais hoje em dia, até mesmo para não fazer besteira, mas como sou um ser humano é lógico que tenho os meus momentos de pico emocional, mas quando chego nesses momentos me afasto, calo e me volto para o meu interno para dar uma pausa para poder voltar ao meu equilíbrio e poder tomar uma decisão.

Quando o assunto é sobre pessoas, é quando se tem que manter um maior equilíbrio e se alinhar sem sair desse equilíbrio. É difícil, pois quando estamos em pura emoção, para fazermos coisas das quais vamos nos arrepender depois é menos de um minuto, e as consequências podem ser profundas na sua vida, e para contorná-las é difícil. Mas se nesse tempo você se propuser a não tomar nenhuma decisão mais fácil será para tomar uma decisão mais sensata.

Agora vamos falar sobre a perspectiva espiritual na evolução, é que quando se é criança, adolescente, se tem essa necessidade de viver uma vida em um dia, tudo tem que ser instantâneo, muito acelerado, emoções sempre afloradas, sempre muito agitado. Basicamente se vive como se estivesse em um campo minado, apenas trazendo mais disso, por estar vibrando nisso. Comigo foi exatamente assim.

Mulher pensativa

Nossa realidade é construída por meio da nossa mente supraconsciente (ou mente cósmica), que se comunica com a nossa mente subconsciente, que por sua vez se comunica com nossa mente consciente. Ou seja, o que você pensa pode acabar convencendo seu subconsciente, você vibra, adquire sentimentos em relação a isso, sendo assim se torna uma mensagem à sua mente cósmica, a matriz original, matriz divina, te trazendo ações em cima disso e concretizando.

(Por isso que dizem que não adianta ter pensamentos positivos, se no seu interno seus sentimentos são contrários, O UNIVERSO NÃO LÊ PENSAMENTOS E SIM SUA CARGA ENERGÉTICA VIBRATÓRIA.)

Só que chega um momento em que decidimos tomar uma decisão muito forte em nossa vida. Você se lembra de eu falar sobre o meu processo de gratidão, certo? Então se recorda de eu mencionar um momento em que falei “chega!”

Sei que o sentimento da raiva é um sentimento negativo e que nos contamina aos poucos se não for bem controlado, mas às vezes é a alavanca para a mudança, evolução, que te faz não se acomodar, que te faz perceber que: ou você muda a forma de levar a vida ou a vida continuará da mesma forma, ou até mesmo pior.

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A fase da adolescência acaba quando há essa reflexão sobre quem você é realmente para ser honesto primeiramente consigo mesmo e com os outros, há um equilíbrio entre a emoção e a razão, a busca por experiências, prazeres por meio de coisas internas e externas. Ou seja, há situações em que cabe você ser mais racional, outras um pouco mais emocional e, claro, devemos sim nos abrir para experiências externas com muita consciência e responsabilidade, sem nunca esquecer de que para viver plenamente as maiores experiências o prazer máximo e verdadeiro começa dentro de nós.

É tão comum as pessoas se prenderem a uma mesma atitude, situação, dizendo “eu sou assim mesmo” ou “eu já vivi tudo o que eu tinha para viver”… não se permitem mudar, aprender e infelizmente há algumas que continuarão da mesma forma pela vida inteira e o fluxo do Universo funciona assim: se não evoluímos a cada dia, ficamos estagnados, apenas existimos, funcionando no automático. Então se você acha sua vida maravilhosa, aguarde, pois isso é só o começo, ou se você acha sua vida um horror, aguarde, pois isso é só o começo.

Um fator muito importante sobre a maturidade espiritual é dar abertura para as mudanças, e nesse processo de evolução existem as pessoas e as situações que te aparecem que são intermediadoras para o seu aprendizado, para você trabalhar algum aspecto em sua vida.

Para quem estiver lendo, se for adolescente e sentir que está em uma fase complicada, siga firme e aproveite essa fase para aprender, pois todas as fases da vida, seja na infância, adolescência ou na idade adulta, são importantes para nosso desenvolvimento mental e espiritual.

Gratidão a você que leu este artigo, namastê! ?

Sobre o autor

Anne Moon

Anne Moon é uma escritora graduada em letras que nasceu e mora em São Paulo com seus pais e com o irmão mais velho. Desde criança adora escrever e contar histórias. Antes dos 10 anos já havia escrito duas histórias de ficção e uma biografia, e aos 14 anos começou a escrever o primeiro volume, “The Rise of the Fallen”, da série de livros “Dark Wings”

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