Antes de pedir, agradeça. Depois de receber, agradeça. Mesmo sem receber, agradeça. Esta é uma forma de pensar e agir que compartilho com você, leitor(a). Tem dado certo, e é por isso que decidi incluí-la como página desse livro.
Numa época em que escasseiam respostas a um prosaico “Bom dia!”, o ato de agradecer vai na mesma frequência, se não for numa pior. E esses esquecimentos (vamos aceitar que sejam apenas…esquecimentos) cavam abismos entre as pessoas, impedindo-lhes a comunicação autêntica e o relacionamento saudável.
Agradecer, sinceramente, faz MUITA diferença para as pessoas, notadamente aquelas que entendem e praticam os hábitos saudáveis e construtivos de coexistência. Ninguém faz tudo só por obrigação, e mesmo que seja obrigado por lei, dever de ofício ou força maior, o agraciado deve formular um agradecimento mesmo que protocolar, mas DEVE FAZÊ-LO, sob pena de ser visto no mínimo como pessimamente educado.
Mais rápido e fácil que um insulto, apenas um agradecimento, mas o insulto até que dá para esquecer, o que não acontece com um agradecimento. Em face disso, procure ser diferente da grande parte das pessoas que deixam de alinhar um agradecimento às cortesias e gentilezas das demais e será para todas essas pessoas A DIFERENÇA em suas vidas, porque, ao agradecer, e de forma sincera, sem salamaleques, você mostrará que reconhece e valoriza o ato que motivou o agradecimento, e por extensão, o valor da pessoa que o manifestou para você.
A prática do agradecer sempre cria uma espécie de egrégora (força espiritual que resulta das forças individuais, focadas no ideário comum a todos os envolvidos), que tem imensa potência de alavancagem das transformações nas pessoas, delas liberando e potencializando o que têm de melhor, o que realmente, é bem animador diante da tese de um mundo melhor para todos.
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Conheci uma pessoa diferente, muito diferente da maioria das que até então tinha conhecido. Tudo começou pela resposta dele ao meu “Bom dia!”: para minha surpresa ele respondeu-me “Bom dia…obrigado!” e assim foram tantas vezes que não resisti e perguntei o que o levava a incorporar um agradecimento ao bom dia proferido por uma pessoa, fosse quem fosse. Ele me disse: “Ora! E não é para agradecer a quem deseja que tenhamos um dia bom?” Entendi. E lembro-me muito bem da surpresa e das emoções decorrentes de um encontro casual com ex-aluno uns 32 anos depois do último contato e que, no café situado no hall de entrada da portaria av. Paulista do Conjunto Nacional, em São Paulo, capital, disse-me ao reconhecer-me: “Puxa vida! Estou esperando todo esse tempão para agradecer o exemplar de um livro de sua autoria que me deu, sobre o qual montei meu trabalho de conclusão de curso e que abriu as portas para entrada na empresa em que hoje sou Diretor de Recursos Humanos!” Entendi.
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