O estresse é uma reação natural de sobrevivência, ou seja, quando nos deparamos com uma situação de estresse o corpo libera alguma substância química para provocar reações fisiológicas e enfrentarmos a situação, por exemplo, numa situação de perigo, nosso organismo libera doses de adrenalina, que nos estimula a lutar ou fugir.
Por isso, de acordo com o médico Drauzio Varella a palavra estresse se banalizou nos tempos atuais, o estresse moderno está relacionado a pequenos problemas que se repetem todos os dias e, diferente do que se espera, muitas vezes ao invés da pessoa reagir, acaba se adaptando às situações, onde o corpo começa se manifestar com sinais de cansaço que podem afetar os sistemas imunológico, endócrino, nervoso e o comportamento do dia a dia.
São muitos os sinais iniciais de estresse: indisposição, irritabilidade, ansiedade, desequilíbrio emocional, porém, muitas pessoas só se dão conta do problema quando começam a surgir algumas doenças, isso porque, quando se está estressado não é possível julgar as situações com clareza.
Há pessoas que administram bem os níveis de estresse no corpo e vivem bem com isso, porém, em outros casos isso pode acarretar problemas mais sérios como depressão, asma, queda de cabelo, ganho ou perda de peso, gastrite, infarto e até alguns tipos de câncer.
Nos adultos o estresse pode ser resultado de preocupação excessiva, seja com trabalho ou dinheiro, questões financeiras, relacionamentos e etc. Porém, as crianças não estão livres disso, cobrança nos estudos, excesso de atividades, problemas de amizades também podem acarretar problemas emocionais nos pequenos.
É importante saber reconhecer as mudanças do corpo já nos primeiros sinais, buscando por alternativas que colabore para seu bem estar e, se for o caso, inclusive procurar ajuda médica.
O estresse não é caracterizado como doença, porém está presente no consultório de diversas especialidades: cardiologistas, pneumologistas, endocrinologistas, clínicos gerais e psiquiatras. É comum após diagnósticos e exames ouvir: “não é nada, é emocional”, mas se é emocional é alguma coisa, não é certo esperar a aparição de alguma doença mais séria para iniciar o tratamento.
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As reações variam de pessoa para pessoa, assim como ninguém é igual, nossos organismos reagem de forma diferente, mesmo que estejam vivenciando as mesmas coisas, isso está vinculado à genética, ao temperamento, à personalidade, à maneira de perceber e assimilar as situações. Por isso é importante investigar o que está causando o desconforto, encontrar o foco do problema e buscar meios de eliminá-lo.
- Texto escrito por Carolina Peixoto da Equipe Eu Sem Fronteiras