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Hortas Comunitárias: o bem de dividir

Escrito por Eu Sem Fronteiras

Em grandes áreas urbanas, quantas crianças estão estudando nas escolas e nunca tiveram contato com uma horta? Certamente são muitas, afinal, faltam espaços nas cidades e os poucos locais que sobram precisam ser urgentemente preservados para que o pouco verde não seja eliminado totalmente. Mas e aquele terreno abandonado perto da sua casa, sujo e que nos dias de chuva há o temor de uma proliferação de dengue por causa da água parada, você já pensou no que poderia fazer nessa área? Você já pensou em começar uma hora comunitária com os moradores do seu bairro?

Além de propiciar o plantio de alimentos mais saudáveis e livres de agrotóxicos, essa também é uma grande oportunidade para você ter um contato com a terra, além de desenvolver um trabalho em conjunto muito importante para a sua comunidade.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) tem um projeto voltado às hortas comunitárias.

Neste site não só há todas as informações básicas de como iniciar os trabalhos, como também oferece suportes e orientações em parceria com as prefeituras das cidades interessadas. Basicamente, o desenvolvimento das hortas comunitárias precisa de um espaço arejado e ensolarado suficiente para o plantio. Também é necessário ficar próximo à fonte de água permanente e ser protegido do trânsito de pessoas ou outro fator que dificulte o bom andamento das atividades previstas.

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Segundo as orientações do MDS, o projeto deve ser realizado pela comunidade, com suporte de órgão da administração pública e/ou de entidades de assistência técnica agrícola. Toda produção destina-se ao consumo próprio da população local. O excedente deve ser comercializado, possibilitando a geração de trabalho, a ampliação de renda e a inclusão social.

O Projeto Hortas Comunitárias será executado sob a forma de transferência voluntária de recursos não reembolsáveis, repassados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome aos órgãos ou entidades da administração direta ou indireta dos governos estaduais, municipais ou do Distrito Federal, por meio da celebração de convênio ou contrato de repasse, desde que cumpridas todas as exigências estabelecidas neste documento e respeitada à legislação em vigor, estando ainda condicionado à existência de dotações orçamentárias e recursos financeiros.

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Vale ressaltar que o incentivo do governo, caso seja obtido, é muito importante para a criação e manutenção da horta comunitária, porém não é fundamental. Em níveis menores e com as atividades bem distribuídas, inclusive, se possível, contando com um apoio dos comércios locais, a própria comunidade pode começar o projeto por conta própria.

A economia local também será bastante beneficiada pela iniciativa, pois vai permitir uma produção e geração de renda entre os próprios moradores. Que tal começar um novo trabalho nesse verão, aproveitando o período das chuvas de uma forma totalmente ecológica?


  • Texto escrito por Diego Rennan da Equipe Eu Sem Fronteiras

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