Capítulo 87 – RECONHEÇA E VALORIZE O ELEMENTO DE MAIOR ORGULHO PARA O OUTRO!
Cá entre nós, estimado(a) leitor(a), o que custa “dar um gás” para uma pessoa justamente quando ela relata ou mostra um fato qualquer do qual tenha o maior orgulho, como, por exemplo, ter formado um filho numa universidade de ponta?
Não custa absolutamente nada e fará uma GIGANTESCA diferença na vida da pessoa, porque tudo que nós precisamos nos momentos de conquistas e vitórias é, mais que o aplauso formal, um gesto de reconhecimento, de valorização do esforço feito e da energia empregada.
Divida o júbilo da conquista! Peça para que a pessoa conte, em detalhes, como foi a trajetória da conquista que tanto a inunda de orgulho e acompanhe com ela cada momento conforme relatado e, ao final do que for dito, seja muito sincero(a) e autêntico(a) no manifestar da sua admiração pelo feito e suas consequências, tudo isso dentro da perspectiva da pessoa.
A diferença maior nesse caso se evidencia por ser o oposto do que faz grande parte das pessoas: inveja e não júbilo sincero pela conquista das demais. É isso mesmo, a malfadada e corrosiva inveja! Quando não é esse sentimento, muitas vezes o que se vê é a indiferença pelo que encanta o outro.
Nos dois casos, há uma perda lamentável de uma energia capaz de movimentar as pessoas para patamares de conquistas e sucessos cada vez maiores e mais profundos… e não custa nada mobilizar essa energia, bastando procurar valorizar o que se mostra como orgulho para as pessoas.
Conheci um gestor de vendas que tinha uma enorme influência na sua equipe, na dimensão motivacional em todos os seus desdobramentos. De fato, com ele o desempenho era crescente e o moral das pessoas elevado.
Um dos recursos que utilizava para manter o que ele chamava de “fervura motivacional” era um acordo que fazia com sua equipe, sempre de forma bem vibrante, em público, diante de todos, nas fases das convenções de vendas em que projetavam os objetivos e metas da empresa e de cada um dos integrantes da sua força de vendas.
O acordo funcionava assim: sempre que alguém tinha algo forte como uma conquista, um fechamento de negócio de natureza especial e até dentro do contexto da vida pessoal, podia ir até ele em sua sala, a qualquer momento e contar com 15 minutos de atenção para relatar o sucedido.
Ao final de cada audição, ele manifestava os seus sentimentos de alegria pela conquista de cada um e, para surpresa geral, todo ano saía o livro chamado HOMENS E MULHERES DE VALOR – NOSSA GENTE!, no qual eram registradas as sínteses de todos os relatos, salvaguardando-se porém os nomes.
Você também pode gostar
Ir para o primeiro capítulo