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Quem são os hipsters?

Pessoas de diferentes etnias sentadas no chão tomando um picolé
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Escrito por Eu Sem Fronteiras

Você sabia que o termo “hipster” é mais antigo do que parece?

Embora ele tenha ganhado fama há algumas décadas por conta do grande número de adeptos que passou a receber, essa palavra surgiu nos anos 1940, lá nos Estados Unidos.

Desde então, sofreu uma série de transformações, mas nunca foi completamente esquecida.

Hoje, ela é utilizada para designar pessoas que fogem dos padrões da sociedade. Suas vestimentas, seus gostos, seus pensamentos: os hipsters se mostram diferentes de tudo que está em alta de diferentes formas.

Mas qual é o objetivo dessa diferenciação? De que forma esse termo mudou ao longo dos anos? Como identificar os hipsters atuais? O que influencia essas pessoas? É o que você vai descobrir neste artigo. Continue lendo!

Origem da palavra Hipster

Muito mais do que um estilo: um modo de viver.

Pode parecer bobo querer se diferenciar daquilo que é popular na sociedade, mas, na verdade, a origem do termo hipster mostra que isso é muito mais profundo do que parece, sendo uma verdadeira forma de resistência.

Isso porque o termo surgiu na década de 1940, em um movimento que buscava lutar contra algumas regras bastante preconceituosas da época: jovens brancos fãs de jazz começaram a frequentar clubes negros, algo escandaloso para o período.

Assim, eles se tornaram os primeiros hipsters oficiais do mundo, sendo considerados rebeldes que destoavam das normas da época. Porém, apesar de serem contra o que a indústria mainstream moldava para eles, seu objetivo não era exatamente protestar — somente viver da forma que achavam mais interessante.

O termo, que vem da palavra “hip”, inglês para descolado, e “ster”, indicativo de pertencimento, previu algo que ninguém nos anos 1940 poderia ter imaginado: ser hipster acabaria se transformando em algo interessante, que gera um burburinho positivo. Mas, é claro: de um modo diferenciado, único e original.

Influências para o estilo

Mulher branca com cabelo raspado na lateral e azul, com piercings e tatuagens, do estilo punk
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O estilo hipster possui uma série de influências. Conforme o tempo foi passando, as ações das pessoas foram mudando — mas suas definições continuaram as mesmas.

Nos anos 1990, por exemplo, época em que a palavra “hipster” começou a ganhar mais força mundo afora, essa nomenclatura passou a definir pessoas mais undergrounds, que fugiam da cena artística principal e encontravam refúgio e mais identificação em músicas alternativas e cinemas independentes.

Nesse cenário, os estilos punk, beat, hippie e grunge, que destoavam dessa cultura de massa, passaram a ganhar mais força.

Ou seja, fugiam propositalmente da cultura mainstream. Diferentemente do que aconteceu nos anos 1940, né? Para você ver como a mentalidade das pessoas mudam e certos conceitos acabam passando por transformações também!

Seguindo, já nos anos 2000, a nomenclatura passou a fazer referência para jovens que olhavam para o passado com interesse, combinando roupas atuais com as vintages.

De forma geral, hipsters possuem influências diferentes. O gosto pessoal de cada indivíduo molda a forma com que esse estilo vai se manifestar em cada pessoa. O importante é se sentir bem e expressar suas opiniões.

Estereótipo hipster

Mesmo sendo algo bastante pessoal, o estilo hipster acabou angariando certos estereótipos. Isso acontece porque, mesmo que de forma não intencional, fugir do mainstream leva as pessoas para caminhos undergrounds parecidos.

Veja só algumas características comuns de quem adotou esse modo de viver:

  1. Visual
    O estilo hipster preza por roupas sustentáveis. Ou seja, peças reutilizáveis com um aspecto vintage e retrô, desde calças rasgadas até sapatos mais desgastados e blusas no estilo lenhador. Para completar o visual, barbas grandes e cabelos compridos também fazem parte, já que destoam do que a sociedade considera adequado.
  1. Lazer
    Os hipsters, como já vimos anteriormente, gostam de consumir produtos mais undergrounds. No lazer, isso significa curtir músicas antigas ou desconhecidas, filmes mais cults, independentes e de baixo orçamento. Eles apreciam aquelas obras que normalmente passam despercebidas pelo público geral, desprezando blockbusters e artistas muito mainstreams, que fazem sua arte para agradar à massa e não por amor.
  1. Estilo de vida
    Em seu dia a dia, o estilo hipster busca ser mais sustentável. A alimentação, por exemplo, costuma tender para o vegetarianismo ou veganismo em protesto às grandes indústrias e abusos dos animais. Com relação ao transporte, preferem bicicletas ou ônibus, caso não possam ir andando. Também aderem aos produtos reciclados e estabelecimentos locais, mais uma vez apreciando aquilo que é, de fato, artístico e handmade.

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Viu só como o estilo hipster vai muito além de vestimentas? Pode-se dizer que esse é, inclusive, um movimento político, que visa tirar o foco daquilo que é mainstream, mas, muitas vezes, não possui significados ou benefícios reais. E aí? Vai aderir ao movimento?

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