Mergulhe dentro de si, inicie o seu caminho interior e a sua jornada espiritual em busca da luz. Adentre um templo de sabedoria onde está o elixir da longa vida, que irradia boas vibrações e virtudes divinas para todo o planeta.
Em um sonho, Chuang, um velho sábio chinês, falou para Helena Blavatsky (HPB) sobre Shambala, um reino mítico de paz e tranquilidade. O significado do nome, em sânscrito, é “lugar de paz”, ou seja, um templo sagrado, o centro da luz espiritual do planeta. Conhecida nas lendas e tradições espirituais do Oriente, seria o coração espiritual do mundo nas cosmologias do taoísmo, do hinduísmo e do budismo.
No entanto sua localização é um mistério, assim como sua origem. Cabe lembrar que a lenda é uma narrativa fantástica, popular e tida como fato histórico, sem a devida comprovação. A terra iluminada, por sua vez, como foi chamada a ilha branca; estaria no meio do mar, há milhões de anos, onde virou deserto. Este lugar ficaria em Gobi, na Mongolia, e hoje é um oásis. Outra possibilidade é que teria sido localizado na cordilheira do Himalaia, que se liga por uma ponte de luz; consta também que poderia ser por uma rede de cavernas e túneis subterrâneos, que a liga a sete outros lugares do mundo, como Shasta Mountains, na Califórnia. Outra passagem edstaria na esotérica Serra do Roncador, no Brasil.
Todavia Shambala é um estado de espírito, a elevação espiritual que irradia o planeta Terra com o amor incondicional, a plena luz do amor e a sabedoria do infinito. Somente aqueles com puro coração podem viver na plenitude do bem-estar, com a felicidade, sem sofrimento, sem a angústia do desejo, sem injustiça, sem velhice e sem doenças.
Os seus habitantes, os “shambaleans”, possuem dons artísticos, faculdades metafísicas, poderes psíquicos e extrassensoriais. Shambala, por sua vez, é uma esfera espiritual. Seu nome está ligado a Sanat Kumara, seu fundador, que veio do planeta Vênus, e está há decênios sob o comando de Gautama Buda.
Outra versão se refere a Shakyamuni Buda, que por volta de VI a.C., a pedido de Suchandra, o rei de Shambala, a terra pura, teria lhe concedido o Kalachakra Tantra, uma mandala, a roda da vida, contendo os ensinamentos budistas do caminho do meio.
O rei Suchandra, por sua vez, era filho de Sakya Shamba, do clã Shakya, de Gautama Buda (por volta de 880 a.C.) que, fugindo de seus inimigos, na Índia, com a intenção de ir para o Norte, no Tibete, teria fundado a cidade de Shambala, a flor de lótus de oito pétalas.
Segundo essa tese, Suchandra remonta ao império Srivijaya, da cultura Zhung Zhang, anterior ao budismo, de que o Mestre Atisha, o mago do sol nascente, teria lhe dado o diamante flamífero, a pedra preciosa com a mandala do Kalachakra Tantra.
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Cabe destacar, para concluirmos, relatos sobre a convivência com anjos e espíritos de luz, sendo guardada por gênios elementais, djins, além de extraterrestres da estrela Orion. Alguns comentam que os aliens eram provenientes de Vênus; eram os senhores da chama, que, por sua vez, teriam criado os seres humanos e os espíritos que mantêm contato com os “shambaleans”, abençoando-os com gotas da sabedoria do infinito e revestindo Shambala com seus encantos.