Fluidez do amor.
Quando alguém morre dentro de nós tudo acaba.
A morte física desfaz, consome o corpo até virar pó, e esse pó se espalhar.
Enquanto estamos vivos fisicamente, toda a ancestralidade de nós vive literalmente dentro de nós.
Papai, mamãe, e todos que nos precederam, se fazem presentes de alguma forma.
São pedacinhos espalhados em nossos corações, na nossa alma.
Os momentos que foram vividos, bons e não tão bons, são os aprendizados para o hoje, para o agora.
Os momentos que não foram vividos, não eram para ser.
Assim, são as comemorações das conquistas que um dia tivemos juntos com as pessoas importantes na nossa vida.
Da mesma maneira, são as conciliações de perdão que tiveram uma razão para que fosse desse jeito.
Se conciliar enquanto vivemos é uma forma de expressar amor.
Depois que alguém importante morre, e deixa esta vida, a conciliação quando feita da alma, expressa amor, e daí vem a redenção.
Nessa vida queremos o melhor sempre para quem de alguma forma é importante para nós.
Certeza, de quem morre, deixa os melhores presentes para nós.
Os presentes tem muitos nomes, assim como os aprendizados.
No silêncio, sentimos o sentimento puro de amor.
No silêncio, traz paz ao ser.
Toda a dor que dói, uma dor tão profundamente aguda, que parece cortar a alma, já não nos pertence.
Quando essa dor vem de alguém que amamos, o entendimento é de que falhamos.
Querer perdão, é querer aprovação para seguir, apenas isso.
Não mudamos o que foi feito.
Mudamos o que pode ser.
O que pode ser, é a energia que temos dentro de nós.
A mudança começa aí.
Uma mulher casou várias vezes, e alguém perguntou para o Mestre: Com quem ela irá ficar no paraíso? A resposta foi: Com ninguém. Todos serão como anjos.
Neste plano, nesta vida, os sistemas, as regras, e princípios impostos, e que são falhos, tentam nos condicionar à uma perfeição que aqui não existe, nem é real.
Hipócrita é afirmar e julgar o comportamento de outro ser.
Verdadeiro é ver o outro ser como a si mesmo.
O que vemos no outro ser, vemos em nós mesmos.
O que vemos nas pessoas que partiram, morreram, vemos em nós mesmos.
Vemos o que temos de melhor.
Vemos o que podemos melhorar.
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Enquanto em vida, podemos ser verdadeiros com nossos sentimentos, com nós mesmos e com o outro ser, isto é evoluir.
Ninguém pertence a ninguém, a não ser a si próprio.
E todos pertencem ao TODO.
E somos todos Um.
A melhor forma de respeitar quem partiu, quem deixou de viver, quem morreu, quem virou luz e energia, é viver.
Viver por viver não, isto não é o que um ser da luz quer para nós.
Fazer com que nossa vida tenha sentido, fazer valer apena seguir, sim.
Que respeito maior temos por nós que não é nos sentirmos bem nessa vida?
Respeite sua vida.
Respeite a morte nessa vida.
O suicídio não começa na morte.
O suicídio começa enquanto vivos.
Pessoas cometem suicídios sutis, abafados todos os dias, quando por algum motivo, deixam de dar sentido à vida.
Acredito nisso: caso as sombras venham surgir, e querer te consumir, basta acender a luz.
A luz do amor dissipa a escuridão.
Permita amar, e receberá amor.
Ame muito!
Seja amada(o)!
Com gratidão nos reconciliamos com todas pessoas que se foram, que morreram através do amor, e através do amor a certeza do perdão.
Sem amor não há perdão.
Com amor peço perdão a você.
Com gratidão aceito o seu perdão.
E pela permissão de poder viver, darei sentido à vida com gratidão, por todo amor que existe dentro de mim.
Gratidão aos que se foram, pois são importantes para mim.
Gratidão aos que estão, pois são importantes para mim.
Na energia todos somos um.
Na amizade todos somos energia.
E o começo de tudo, é na amizade.
Somos amigos e somos um.
Amo você!
Gratidão! Namo Amituofo! Namastê!