O dia a dia da maior parte de nós é desafiador. Lidamos com desafios familiares, ciladas emocionais, exigências profissionais, expectativas dos relacionamentos e tantas outras questões…
Tudo que envolve relações humanas é complexo e exige de nós articulações entre as quatro inteligências: QI (cognitiva), QE (emocional), QA (atitudinal) e QS (espiritual).
Quando lidamos com pessoas com limitações ou cegueira em qualquer uma dessas inteligências, tudo fica mais complicado. E quando somos nós os cegos, negamos os problemas ou dramatizamos as situação, criando “estorinhas” em que um é vítima e o outro algoz.
É normal e natural que tenhamos pontos cegos. Não somos deuses oniscientes perfeitos e dotados de toda sabedoria. Porém temos uma capacidade divina chamada PODER DE DECISÃO.
Temos dentro de nós um emaranhado de registros que pede para ser “desenrolado” e cada experiência ou desafio que nos confronta, trazendo a oportunidade de soltar algumas amarras que podem representar papeis fundamentais na nossa vida.
A consciência e o exercício desse poder de escolha sobre todas as nossas ações precisa ser honrado, considerando que quando reagimos a algo, abdicamos desse poder. Quando tomamos uma decisão consciente, ou seja, ponderando valores, missão, estilo de vida, emoções envolvidas e objetivos, exercemos a responsabilidade de seguir em frente. E muitas vezes essas escolhas implicarão em renúncias, inclusive em permitir que alguém faça (ou não) parte dos nossos dias. É claro que ninguém é descartável, e a questão aqui não é “deixar para trás” quem quer que seja, mas “seguir em frente” permitindo que o outro também siga, em especial aquele que não esteja em sintonia com você.
Você tem reagido ou respondido aos desafios que a vida traz?
Essa é uma decisão fundamental. E precisa ser ponderada em cada área da vida.
Reagir é entrar em combate no calor da emoção. É não ouvir o que o outro quer dizer e estar armado para dizer suas verdades. Responder implica em raciocinar utilizando as quatro inteligências fora do calor da emoção, considerando que não existem verdades absolutas, mas pontos de vista. Toda verdade é relativa a valores, crenças e experiências vividas.
Detecte “conflitos de incompatibilidade” o quanto antes para não ferir as Leis Universais: harmonia, vibração e evolução. Não carregue consigo fardos que travem seus pés como âncoras que impedem um barco de navegar.
Desarmonia pede decisão! Tudo que ressoa em desarmonia com o ambiente gera desequilíbrio. Tudo o que gera desequilíbrio constante impede seu progresso e resultados. Às vezes esse desequilíbrio pode ser útil e ter o papel de gerar decisões importantes e de abrir novas possibilidades. Só que jamais pode ser constante. Nunca reaja ao desequilíbrio no calor da emoção, nem demore tanto, transformando-o em um grande problema.
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Quando não nos posicionamos diante da desarmonia, damos nosso consentimento para que ela reverbere e vibre, causando estragos e mais desequilíbrios.
O desequilíbrio impede ou atrasa nossa evolução.
Se há algo que possa ser dito com convicção é: resolva aquilo que causa desequilíbrio na sua vida, seja reflexo de uma postura ou crença sua, seja um relacionamento, um emprego ou um estilo de vida que não leva você a desempenhar o melhor das quatro inteligências.
Quer transformar sua vida? Amplie sua consciência e sua capacidade de tomar decisões.
Decida, aja, resista, discipline-se e transforme integralmente sua vida.