Capítulo 8 – CONTROL, ALT, DEL E VAMO QUE VAMO!
Sim, até o último ato da aventura de viver, você pode (e deve!) dar um “enter” e pular de linha, para a próxima, usando e abusando do “delete” e reescrever o texto que define o que tem feito e virá a fazer em seguida. Não há nada que não possa ser refeito, melhorado, modificado e assim é na sua vida, no que tange aos imperativos do recomeçar.
Uma linha novinha, boa para receber seus escritos, é mesmo uma oportunidade imperdível de iniciar uma nova jornada de recomeços. A essa linha, acrescente outra e mais outra e assim sucessivamente, tantas quantas você entenda que deva dispor. Em cada linha entenda que há espaço para conter a descrição do que fará, sempre lembrando que “deletou” o que havia nas linhas antigas e, aproveitando, optou por esquecê-las de vez!
Uma boa liturgia para ajudá-lo(a) a se sentir mais confiante na produção de novas linhas para o seu programa de recomeço, do que queira que seja recomeçado: pegue um monte de folhas de papel pautado, uma borracha de apagar lápis novinha, um porção de lápis HB número 2 e de canetas esferográficas tipo Bic ponta fina, um estilete daqueles de lâminas internas e um pedaço de plástico rígido, do tamanho de uma folha de papel ofício. Escreva em cada linha, sinteticamente, algo que não tenha dado certo nas tentativas anteriores de recomeço, depois corte cada linha em uma tirinha, usando o estilete sobre a folha de plástico. Separe tudo. Feito isso, pegue a caneta e escreva em outras linhas tudo o que você deseja que se concretize como ações de recomeço. Recorte. Separe. Guarde. Retorne para as linhas do que não deu certo, junte tudo e… jogue fora! Tome as tirinhas do que pretende que seja realizado e envolva um bombom com cada uma e os ofereça para pessoas muito carentes, agradecendo por aceitarem. Sabe o que vai acontecer? O que deu errado vai embora e não volta; o que deve dar certo, dará certo porque você quer que assim seja e abençoou esse querer com a alegria de quem nem sempre tem um bombom para degustar!
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É… a vida tem esses fenômenos aparentemente pueris, mas “a fé não costuma faiá…” (da música Andar com Fé, composta e interpretada por Gilberto Gil) e não custa nada apostar nessas energias e colocá-las a serviço das suas ações de recomeço, mesmo porque sabidamente mal não fazem. E como não há provas que realmente causem malefícios, sobram as vibrações positivas, concorda?
Recomeço e Fé são como queijo e goiabada: bons isoladamente, indescritíveis quando degustados juntos e, se acrescentarmos um ingrediente a mais, creme de leite, por exemplo, aí é de se acreditar que o Criador mande um anjo para tirar uma lasquinha! O terceiro ingrediente é a alocação de energia intensa no projeto de recomeço, o catalizador entre fenômenos interdependentes. Se não estiver convencida de que pode e deve ser dona da sua nova forma de ser e agir, a pessoa não está pronta para um recomeço pleno e transformador.