Foi descoberto o que poderia ser o cão mais antigo do mundo. O corpo foi encontrado no verão de 2018 na terra congelada perto do rio Indigirka, no nordeste da cidade de Yakutsk, na Sibéria, uma zona que se mantém congelada por milhares de anos. Os testes ainda não confirmaram se é um cão ou um lobo, mas os indícios levam a crer que é, sim, um cão. Conversando com o filósofo, psicanalista e pesquisador membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo, com sede na Inglaterra, Fabiano de Abreu, que é especialista em estudos da mente humana e estudou sobre o cão, já que temos uma ligação direta com esse animal, que é considerado nosso melhor amigo, nos contou a história que resultou nesta grande amizade entre o homem e os caninos.
“Na Pré-História, os lobos e os homens começaram uma amizade de troca, em que o cão se beneficiava do resto dos alimentos do homem e o homem usava o cão para ajudar na caça. Ao longo dos anos, esta amizade estreitou-se a um ponto em que o cão tornou-se não só dependente mas o admirador número 1 do homem, e nós depositamos no cão a cura da nossa carência como uma companhia fiel.
Ao observar meu cão e compará-lo ao meu gato, é nítida a dependência que o meu cão tem, assim como o quanto o gato é interesseiro. Nós educamos os lobos para que hoje se tornassem cães totalmente dependentes de nós.
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Esse sentimento do cão foi formatado por milhares de anos, dentro de uma memória primitiva genética que fez com que o cão, em seu cognitivo, já nascesse esperando do homem o motivo de seu caminho, da sua trajetória de vida. Diferentemente dos lobos, que continuam com sua genética primitiva, mas que não são difíceis de serem domesticados, assim como na Pré-História”, disse o filósofo Fabiano de Abreu, que é pai do Floki, um spitz alemão original da primeira raça que se parece um minilobo.
“Gosto tanto da história canina e do que eles representam, que escolhi um minilobo há dois anos atrás. Ele anda solto e vai aos vizinhos e depois volta. Tem todo o espaço necessário e o amor da família para ser feliz. Observo o seu comportamento e procuro meios que avaliem a condição de sua memória primitiva, assim como a sua consciência. Os relapsos primitivos são instintivos, mas a consciência da preocupação com o ser humano sempre prevalece. A não ser que tenha uma cadela que o faça ficar inconsciente (risos)”, finaliza.
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