O Meu Foco Afeta o Universo
Na primeira parte da Série As Sete Chaves da Caixa Preta, falamos sobre como a forma de interpretar nossos erros e aparentes fracassos pode determinar a forma como trilhamos essa grande aventura chamada vida. Ser definido pela quantidade de erros desvia nosso foco dos acertos, aprendizados, informações evolutivas, e tudo o que entra em nosso campo para que a matemática da plenitude culmine em nossa essência perfeita. A escolha, consciente ou inconsciente, determina o resultado. E são as memórias, e consequentes crenças, que formam os parâmetros que norteiam essas escolhas. Como essas memórias são interpretações de experiências, as certezas geradas por elas estão fundamentadas, em sua maioria, nos erros e acertos de outras pessoas. E assim, seguimos nossa caminhada cheios de achismos mascarados de fundamentos mutáveis. As interpretações do universo interno e externo vão mudando ao longo da nossa saga. Portanto, não vale a pena nos cobrarmos tanto se a única coisa imutável é a mudança.
Diante disso, ter paciência conosco é a Primeira Chave para acessarmos os poderes ilimitados presentes no subconsciente da nossa caixa-preta.
Eu tinha pensado em falar sobre a Segunda Chave, mas quero estender um pouco mais a primeira. Vamos falar um pouco mais do foco nos erros do passado e das consequências diretas e indiretas em nosso universo ordinário.
É lamentável se apegar aos acontecimentos desagradáveis da vida. Até porque a vida tem nome, o seu. Você criou e continua criando sua realidade. Ao reclamar de algo que acontece em nossa caminhada, estamos reclamando de nós mesmos. O que gera culpa. A evocação de imagens do passado ressuscita os acontecimentos que tanto nos causam dor, desencadeando novas causas e criando novos obstáculos. Precisamos aprender a viver exclusivamente o presente, entendendo que tudo o que acontece em nossa vida, mesmo que aparentemente desagradável, são informações preciosas. Saiba que o presente é sempre um presente.
Sempre que pensamos um processo eletroquímico ocorre no cérebro. Certas células cerebrais precisam enviar mensagens entre si de acordo com certos padrões. Ao pensar algo corriqueiro, repetimos esses padrões. Cada novo pensamento cria um novo padrão celular. Todos esses padrões ressoam no sistema nervoso autônomo, que controla a respiração, o tamanho das pupilas, o fluxo sanguíneo, o suor, o rubor etc. Todos os pensamentos afetam o corpo de um modo ou de outro. Percebemos tudo isso fisicamente. O que não vemos é que esses padrões também se manifestam vibracionalmente. Isso significa que, após ressoar em nosso corpo, eles ressoam para fora, alcançando outras pessoas e partículas inteligentes presentes em tudo o que há. Como no universo frequências iguais se atraem, ao emitirmos estes sinais eles ressoarão e atrairão pessoas e situações alinhadas ao mesmo padrão vibracional do sinal por simpatia informativa. É assim que atraímos equilíbrio ou desarmonia em nossa realidade.
A culpa sempre nos leva ao sentimento de que merecemos ser punidos pelo erro cometido. Se focamos no erro, estamos emitindo um sinal ao universo dizendo: por favor, eu preciso ser castigado(a) pelo meu fracasso. Percebe o tamanho do problema? É por isso que onde focamos a nossa atenção damos poder, e o que damos poder afeta a nossa realidade. Não existem culpados. Retire essa palavra do seu vocabulário. Não somos culpados de nada. Somos responsáveis pelos nossos atos. Erramos? Corrigimos. E só. O problema é que o medo da punição nos faz fugir do efeito da causa que criamos. Só que isso não é possível. A lei de ação e reação é implacável. É muito mais leve assumirmos a responsabilidade, porque ela nos impulsiona a crescer. Ao contrário da culpa e do consequente medo da punição, que nos paralisa na ignorância. Isso nos leva a uma questão essencial a nossa vida. A empatia.
Poderíamos ficar aqui falando sobre ela com lindas palavras e incentivos de bem comum. Mas, diante deste vírus presente no cenário mundial, isso já deveria ser óbvio. E, se ainda não é para você, está na hora de rever os seus “princípios”. O que desejo falar sobre a Empatia diz respeito a muito mais que uma atitude nobre. Vamos mais fundo entendendo que ela não é uma escolha. É parte de nós, quer a alimentemos ou não.
Já sabemos quanticamente que somos feitos de uma mesma “coisa” que chamamos de energia, ou partículas inteligentes em movimento perpétuo. Essas partículas presentes em tudo o que há formam o que conhecemos como Consciência. Algumas pessoas a chamam de Mente Suprema, Deus, O Todo, e outros nomes. Eu gosto de chamar de Fonte ou Eu Sou. Essa consciência é onipresente, onipotente e onisciente. Na verdade não existe palavra que resuma tudo o que esse princípio criador é. Mas ele é tudo em todos, é o todo em tudo. Por isso dizemos que somos todos um. Se somos todos um, pensar algo que gera desequilíbrio não só afeta a nossa vida como reverbera por todo o universo. Ter empatia não é algo bacana, elegante ou fraterno. É entender que afetamos e somos afetados pelos padrões harmônicos e desequilibrados que ressoamos o tempo todo. Colocar-se no lugar do outro é entender que o outro é você. Se ele faz merda você vira privada. O contrário também. Me perdoem a expressão.
Percebe a grande idiotice de se achar melhor, maior, mais capaz e outras atitudes estúpidas?
Ter paciência com você te ensina a ter paciência com o próximo. Afinal de contas, é impossível amar o próximo sem amar a si mesmo. Quando isso supostamente acontece, não é amor. É uma barganha. Nesse caso, permanecemos ao lado de uma pessoa não pelo que ela é, mas pelo que ela nos dá, nos proporciona, pelo que ela representa como rolha para tampar o vazio presente dentro de nós. Mas todo mundo muda. E quando isso acontece, e a pessoa deixa de preencher esse vazio, resolvemos que o amor acabou e procuramos outra rolha. Que horrível pensar em pessoas como tampões, não é? Mas é assim que agimos quando não nos amamos. Claro que isso normalmente acontece inconscientemente. Mas é assim que acontece.
Quer aprender a amar o próximo? Quer viver uma relação de respeito e amor real? Comece por si mesmo. O mundo é o que é. O que muda é a forma como o interpretamos. E quando fazemos isso, definitivamente, o mundo muda.
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Chega de voltar ao passado! Sim, voltamos ao passado o tempo todo. Para nossa caixa-preta de carne e eletricidade, não existe passado ou futuro, só o presente. O foco dos nossos pensamentos são lugares espaço-temporais. Onde você está?
Esteja onde estiver, olhe para o agora, com muito carinho e paciência consigo, assuma a responsabilidade pelos seus erros e transforme-os em ferramentas para o seu crescimento e, claro, para o bem maior. Até porque isso é inevitável. Você não é um pontinho, é um campo de infinitas possibilidades.
Transcenda-se!!!