Comportamento Convivendo

Ser mãe em época de pandemia

Mãe trabalhando com um computador em home office enquanto dá comida na boca de sua filha pequena, que senta em cima da mesa.
123RF/choreograph
Escrito por Fátima Cardoso

Neste momento, muitos estão sentindo um grande impacto e oscilação emocional, mental, física e espiritual. Isolamento, crises de ansiedade, pensamentos e sentimentos confusos, impaciência, irritação, medos e inseguranças.

Nas últimas semanas, a vibração de medo e tensão a nível planetário tem desencadeado uma grande negatividade que tem afetado a muitas pessoas.

E como sentem-se as mulheres, em especial as mães que comumente são mais sensíveis? Que muitas vezes pegam para si a responsabilidade pelo bem estar dos filhos – mesmo quando não lhes cabe essa tarefa – mesmo quando os filhotes já são maiores de 30 anos.

Vou citar algumas situações vividas por algumas dessas mães com quem tenho contato:

“Trabalho numa padaria, além de sair para trabalhar com medo da exposição e risco de contagio, ligo umas três vezes ao dia para o meu filho perguntando se ele comeu o almoço que eu deixei pronto – filho tem 18 anos. Não tenho tempo para estudar, descansar ou assistir séries, como muitas pessoas estão fazendo na quarentena.”

Outra mãe disse:

“Por estar em home office, meus filhos (adultos) e meu marido acham que eu estou disponível para eles, me interrompem inúmeras vezes ao dia durante o meu trabalho. Estou no meu limite.”

Já essa aqui:

“Precisei migrar o atendimento dos meus clientes presenciais para o online, fiquei sem o apoio da minha mãe, que é idosa, e meu marido realiza o trabalho dele e nada mais. Não coopera com a casa, e raramente cuida dos nossos filhos.”

Mulher ajudando seu filho a usar o computador durante a quarentena.
Pexels/Julia M Cameron

A maternidade por si só é bela e grandiosa. Mas pelo que tenho ouvido das clientes em época de pandemia não está fácil, mesmo quando já faz 20, 30, 40 anos… que a mulher engravidou e carregou o filho na barriga, ela parece querer carregá-lo e protegê-lo ainda. Ou o(a) filho(a), por sua vez, não quer se tornar adulto(a) e se responsabilizar por sua vida, para que a mamãe continue cuidando dele(a).

Ainda enquanto criança, é comum a mulher ser educada para ser uma boa menina e cuidar dos outros. Isso a faz pensar e se comportar de acordo com esses ensinamentos que se tornaram crenças. Elas podem agir assim, mesmo quando não há necessidade, ou ainda não perceberam que não é possível carregar um filho de 25 anos “no colo”.

A mãe que sempre cuidou da casa, dos filhos, trabalha fora e ainda cuida do marido tem se sentido ainda mais sobrecarregada com a necessidade de aumentar a higiene da casa, das coisas e das pessoas – e sem ter a empregada ou a diarista para ajudá-la nesse momento. Sobrecarregada por estar com os filhos em casa em tempo integral, querendo sua atenção e cuidados e ainda fazer home office, dar um apoio aos seus pais idosos, enfim, a lista que já era longa cresceu ainda mais.

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Saia do automático e comece a observar sua rotina diária, que pode estar lhe deixando exausta, irritada, estressada e até mais propensa a doenças, depois de observar com atenção procure separar o que e quem precisa de seus cuidados, aquilo que realmente é de sua responsabilidade, e o que é de responsabilidade de outros, comece a delegar.

Quanto mais você se conhece melhor sabe quem verdadeiramente é, reconhece suas potencialidades e seus limites, você pode passar com mais facilidade por esse período. Evita sofrer por não conseguir fazer o que não está ao seu alcance, além de sentir-se mais confiante e tranquila por fazer a sua parte nesse processo de mudança planetária que está ocorrendo devido à pandemia.

Ao tirar da lista responsabilidades que não são suas, você pode abrir espaço para incluir um autocuidado ou uma atividade que te fortaleça, que te ajude a se sentir melhor.

Mulher de cabelos cacheados em um quarto, olhando pela janela.
Foto de Andrea Piacquadio no Pexels

Busque um contato com a natureza (ao menos, na plantinha que tem em casa), ore, medite, respire fundo, tire um tempo para exercitar sua criatividade ou para se dar um prazer, faça uma terapia online, dance, faça uma atividade física, ligue para as amigas e dê boas gargalhadas, exercite a gratidão, brinque com os animais de estimação, sente-se à mesa para tomar um café ou um chá, assista a live daquele artista que você gosta, leia aquele livro que comprou há um ano, fique sem fazer nada por cinco minutinhos, enfim, algo que faça você se sentir bem. O importante é fazer algo por você, elevar a sua vibração, sair do automático e tirar a capa da super mãe que faz tudo pelos outros.

Meu muito obrigada a minha mãe e a todas as mães, saúde e paz para vocês!

Sobre o autor

Fátima Cardoso

Fátima Cardoso é facilitadora de Cinesiologia Especializada pela escola Three in One Concepts. Facilitadora em Cinesiologia Quântica pela Conexão Harmônica, Massoterapia e Reflexologia pelo Senac, e também Reiki e Metafísica da saúde. Facilitadora de Constelação Sistêmica Familiar presencial e online. Além disso, fez participações no programa Kabballah Egípcia na Rádio Mundial.

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