Estimados leitores, saudações de paz! Aprecio a caminhada, aprecio o aprendizado, aprecio observar os passos de quem saiu antes de mim para desbravar estradas. É óbvio que quando falamos sobre autoconhecimento, falamos de nossa própria caminhada; aquela que ninguém pode fazer por nós, mas quem parte nesta jornada sabe quantos labirintos surgem ao longo das trilhas internas.
Vivemos buscando nosso verdadeiro eu e buscamos tanto que cansamos. E que bom que cansamos ao ponto de perceber que não precisamos exatamente buscar; como se estivesse longe ou escondido. Ou se fosse separado. Basta observar que o Eu verdadeiro já é e já está em nós. Pedindo apenas permissão para se expressar através deste corpo, deste momento, desta jornada. A busca se torna o aprendizado de como permitir a presença de ser o que se é.
Acredito que cada indivíduo vive sua própria experiência, mas, ao passar por determinados caminhos e contar como os fez, deixa orientações preciosas que poderemos usar ao colocar a nossa experiência e nossos estudos em ação. Contar com dicas de quem já se aventurou pode nos ajudar a passar com certa confiança por alguns abismos.
Por exemplo, quem assistiu ao filme “Indiana Jones e a última cruzada” lembrará que ao chegar à caverna do Santo Graal, Indiana se depara com três desafios mortais: “O sopro de Deus”, “A palavra de Deus” e “O caminho de Deus”. Ele tinha em mãos algumas anotações para orientá-lo neste desafio, mas cabia a ele a ação sábia derivada do estudo assíduo para agir na direção correta. Ou seja, só pôde agir ajoelhando-se diante do sopro porque sabia que somente o homem penitente passaria.
Percebi que estava na hora de me dedicar aos estudos sobre espiritualidade e autoconhecimento em 1998, após ler “A Profecia Celestina”. Foi um presente de quem saiu antes de mim e generosamente deixou dicas para que eu pudesse partir também. Inspirado num antigo manuscrito peruano, a história é uma parábola repleta de verdades fundamentais. Como mencionado no próprio livro: “Um livro que surge uma vez na vida – e muda tudo, para sempre.” E de fato mudou minha vida. A história expandiu minha consciência espiritual adormecida. Foi a primeira de muitas lições.
O livro “A Profecia Celestina” conclui: “Cada pessoa que ouvir a mensagem e compreender que as percepções são verdadeiras, deve passar a mensagem a todos os que estiverem prontos pra ela. Ligar-se à energia é uma coisa a que os seres humanos têm de ficar aberto, discutir e esperar, do contrário toda a raça humana poderá voltar a fingir que o sentido da vida é exercer poder sobre os outros e explorar o planeta. Se voltarmos a fazer isso, então não sobreviveremos.”
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Autoconhecimento e espiritualidade são possíveis por meio de estudo, comprometimento e disciplina. Compreendendo com paciência, aceitando nossas limitações.
Que as mensagens deste despertar para o ser de luz que somos se espalhe para que cada vez mais possamos juntos brilhar e iluminar tudo e todos ao nosso redor. Namastê.