O envelhecimento humano está sujeito a influências intrínsecas, como a constituição genética individual responsável pela longevidade máxima, e fatores extrínsecos condizentes com as exposições ambientais que o indivíduo sofreu (dieta, sedentarismo, poluição, entre outros).
A partir dos 40 anos de idade temos o que chamamos de contagem regressiva, quando nossos neurônios começam a morrer e temos a degeneração natural do envelhecimento com a atrofia dos hemisférios cerebrais, entre muitos outros fatores.
Mas os quarentões não têm com o que se preocupar, afinal, de que adianta ter uma caixa com 100 pregos e usar apenas 30 se pode ter uma caixa com 70 pregos e usar 60. Na juventude estamos formando neurônios e fortalecendo sinapses, mas num processo natural de conhecimento. Não temos o fator crucial para um intelecto pleno, com o cognitivo desenvolvido para termos uma melhor interação social e aprendizagem e com todas as nuances necessárias para um melhor bem-estar.
Uma pesquisa nos Estados Unidos garantiu que a maioria das pessoas mais ricas do mundo ficou rica após os quarenta anos de idade. Claro, a experiência é crucial para o controle ideal para se atingir o crescimento.
Após os 40 anos temos o que é denominado de inteligência cristalizada, que está relacionada ao conhecimento que vem da aprendizagem anterior e a experiências passadas que resultam em uma melhor compreensão de leitura e vocabulário.
Imagina após os 40 utilizar melhor a neuroplasticidade reforçando as conexões cerebrais? É usar 70 pregos, e isso se a neurogênese não colocar mais pregos dentro desta caixa e, assim, usar a capacidade cerebral de uma maneira que nenhum jovem conseguiria – já que a inteligência fluida do jovem, aquela que envolve a capacidade de pensar e raciocinar de forma abstrata e resolver problemas, não é suficiente por não ter a mesma responsabilidade que a experiência tem de nos trazer um conhecimento além do teórico, isto é, por meio da prática.
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Há quem diga que a partir dos 40 anos vem as idades do medo, pois não nos arriscamos mais como os jovens. Eu prefiro dizer que esta idade é a do início da sabedoria, porque não nos arriscamos por termos conhecimento do resultado, não nos submetendo a esforços desnecessários. Quando você chegar aos 40 anos, caso veja um jovem de 30 anos num carro a correr e pensar “nossa! não teria coragem disso”, não se esqueça de que você está na idade da sabedoria, a chegar à idade do sábio, em que correr não vai mudar em nada a sua vida, pois vai chegar ao mesmo lugar independentemente da velocidade e escolhendo os melhores caminhos.