Como a Doutrina se baseia nos preceitos de Jesus, vamos começar pelo Evangelho do Cristo onde ele diz: “Deixai vir a mim as criancinhas pois o reino dos céus pertence aos que se tornam semelhantes a elas.”
Como compreender esta lição? Seria a criança pura ao ponto de receber a glória divina?
A criança aqui está apenas representada como a infância, onde o Espírito reencarnante está contido em um corpo delicado e meigo dependente de seus pais para seu sustento e desenvolvimento físico e moral.
Neste período, os pais através do amor e do desvelo ao pequeno ser auxiliam a evolução deste Espírito, que graças ao Pai, não se lembra do passado e busca o afeto como forma de alimento ao seu Eu.
É nesta fase que devemos corrigir as más tendências trazidas no inconsciente destes pequeninos, e assim auxiliá-los verdadeiramente em sua nova jornada. Não basta apenas alimentos, presentes, boas escolas, e sim se faz necessário o verdadeiro amor. Aquele que educa, aquele que diz muitas vezes “não” preferindo que a criança chore hoje para que não venham a chorar seus pais amanhã.
Portanto amigos, as crianças são nada mais nada menos que Espíritos em evolução, muitas vezes até mais velhos que seus próprios pais, ora mais sábios, ora mais ignorantes, enfim todos na trilha do progresso.
Somos seres a nos organizar em uma vida melhor. Aprender uns com os outros e no futuro nos será cobrado o que fizemos para melhora daqueles que nos foram confiados como filhos.
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Devemos ter a consciência tranquila que fizemos o melhor até se tornarem adultos e assumirem suas próprias escolhas.
Quando Jesus diz que o reino dos céus pertence aos que se assemelham se refere a doçura, a humildade e a fragilidade que nesta fase apresentam justamente para conquista do afeto de seus pais, onde muitas vezes podem ter sido grandes inimigos no passado.