Jamais se pode generalizar, isso não é uma afirmação definida para todo caso, mas está relacionado a um fato que é cabível de raciocínio.
Já vi relatos de preconceito de branco com negro, negro com branco, negro com negro, branco com branco, assim como de asiáticos e de outras etnias. Baseado nisso, fiz uma observação para chegar a essa conclusão.
Uma das observações é que as pessoas que não demonstram ter preconceito não falam sobre o tema. Cognitivamente não demonstram ter preconceito e esse tema não faz parte do vocabulário, já que quando não se vê diferença não chama a atenção para comentários.
Há quem defenda causas por ter sofrido uma injustiça ou por seguir uma onda que o introduz culturalmente nesse objetivo. Mas muitos dos que seguem uma ideologia podem tornar-se fanáticos por ela e acabar por introduzir o preconceito na própria cultura.
Na psicologia, a lei do espelho estabelece que o nosso inconsciente nos faz pensar que o defeito ou desagrado que percebemos nos outros existe somente “lá fora”, não em nós mesmos. A projeção psicológica é um mecanismo de defesa por meio do qual atribuímos a outras pessoas os nossos sentimentos, pensamentos, crenças ou até mesmo ações próprias que são inaceitáveis para nós.
Essa projeção psicológica acontece, pois a nossa mente entende a ameaça física e emocional à integridade mediante a nossa personalidade social, e emite assim um sinal de rejeição para o meio externo, projetando no outro essas características que não a nós mesmos, e assim retirando a ameaça de nós próprios.
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O preconceito é algo do passado, na realidade no passado distante havia menos preconceito. Mas enfatizar o tema preconceito é uma forma de ligar o alerta nas mentes perversas, chamando a atenção sobre ele, que passam a ver diferenças onde não existem. Quando falamos em preconceito, falamos de problemas que pessoas têm sobre a diferença, fazendo com que mentes perversas analisem a diferença, externando assim seu lado obscuro, o preconceito.