Neste vídeo, Nisargan, do Espaço Presença, busca investigar quais são os impactos reais que as mensagens de Osho têm na vida das pessoas.
Nisargan revela que, por ter ouvido muito Osho ao vivo, por ter traduzido dezenas de seus livros e vídeos e por ter lido muitos de seus livros, passou muitos anos achando que tinha um grau elevado de consciência.
Mas ele pergunta: a pessoa que esteve presente com Osho, que ouviu Osho ao vivo e que o traduziu extensivamente é uma pessoa necessariamente mais consciente?
Ou uma pessoa que lê Osho, que concorda com o que o mestre fala, que o aprecia, isso de fato é relevante do ponto de vista de elevação de consciência?
Há uma diferença importante entre conhecimento e sabedoria, e esse ponto precisa ser profundamente entendido.
Conhecimento é ter informação, é ter a memória de algo. Uma pessoa de conhecimento poderia dizer o que é o certo, o que é o errado, o que é o adequado e o que não é o adequado, não pelo que vivenciou ou pelo que descobriu por si mesma, mas pelo que leu ou ouviu de outros, ou mesmo que concluiu intelectualmente, mas ela não vive o que fala ou o que tem de informação ou conclusão a respeito. Uma pessoa de conhecimento é meramente intelectual, não vivencial.
Já a pessoa de sabedoria é aquela que vive aquilo, que realmente vivencia o que fala e o que tem de informação a respeito, ou mesmo que vivencia o adequado sem nem mesmo falar sobre ele ou ter informação prévia a respeito. Uma pessoa de sabedoria é uma pessoa de exemplos, e não de discursos.
Ao longo de sua trajetória na órbita de Osho, Nisargan se deu conta de que tinha somente conhecimento, e não sabedoria. Ele relata que começou a saborear o que entende por sabedoria a partir do momento em que passou a reconhecer vivencialmente em si mesmo o que é, de fato, estar com a consciência atentiva ao momento presente. Aos poucos, foi se dando conta da diferença entre o conceito de consciência atentiva ao momento presente e a sua vivência real!
Tal diferenciação não se deu exatamente quando estava na presença física de Osho. Nos anos em que esteve na presença física de Osho, percebe agora que havia um alto grau de inconsciência; ele estava lá, saboreava, apreciava, emocionava-se, mas a consciência não estava suficientemente atentiva. Não havia realmente a consciência de que estava consciente!
A partir do momento em que ele começou a ter o reconhecimento de que há um observador, de que há certa consciência desperta quando meditava, passou aos poucos a vivenciar o mesmo em situações de seu cotidiano e a perceber na prática a grande diferença que isso faz em suas ações e atitudes.
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Aos poucos, à medida que a pessoa vai ficando mais atentiva ao que de fato se passa no momento presente, externa e internamente, percebe a futilidade da repetição e da citação das palavras do mestre, já que fica evidente que o que realmente tem valor transformador é a consciência atentiva que dá passagem à resposta adequada à situação vivida no momento.
Assim, há um perigo muito grande em ler, ler e ler e se satisfazer apenas com a leitura não associada com a vida, sem usá-la como agente impulsionador ao despertar a consciência.
Tudo porque é essa consciência atentiva ao momento presente que desencadeia verdadeiras transformações, e não ter decorado, apreciado ou mesmo venerado Osho ou qualquer outro mestre.
E então você é uma pessoa de conhecimento ou de sabedoria? Assista ao vídeo e tome-o como impulso para ser uma pessoa verdadeiramente de sabedoria!