Para amar, precisamos sobretudo admirar e em seguida respeitar. E isso serve para qualquer tipo de amor: amor de amigo, relacionamento amoroso, amor filial.
Muitos podem dizer que amor filial não precisa de admiração, mas eu acredito que sim. O que dizer de uma mãe ou pai omisso ou opressor? Um filho pode amá-lo, mas é um amor “guardado”, não é aquele amor que liberta, que se abre num feixe de luz. É o amor magoado, decepcionado.
O mesmo pode-se dizer do relacionamento amoroso. Como posso amar por inteiro quem me magoa, quem me deprecia, quem não me respeita? Ou mais como amar alguém que não respeita a si mesmo, egocentrista, possessivo? A admiração por essa pessoa é zero, o respeito idem. Mesmo assim muitos acabam ficando nesse relacionamento por medo, por insegurança, por muitos motivos que fogem da compreensão de quem está de fora.
O amor nasce da admiração, da afinidade (mesmo que em nível inconsciente a princípio), da vontade de estar junto, porque o “estar junto” faz bem, alegra, acrescenta.
As diferenças também vão sempre existir, mas elas acabam ficando em segundo plano em relação ao ganho que se tem no convívio, no aprendizado, na doação de ambos.
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O amor precisa de troca, de carinho, de compreensão, de preocupação pelo bem-estar do outro, precisa de risos, de palavras, de afeto genuíno.
O amor em todas as suas vertentes é na sua base e na sua origem um só amor. Por isso ame demasiadamente. Ame seus pais, seus avós, seus primos, seus irmãos, seus amigos, ame seu amor. Seja ele quem for.