A representatividade trans nas mídias é cada vez mais importante para a comunidade transgênero, pois traz benefícios como a validação de suas identidades, o combate à marginalização e a promoção de uma sociedade mais inclusiva e diversa.
A baixa representatividade trans na mídia reflete a baixa representatividade trans na política, nos negócios e nos lugares de tomadas de decisões no geral, o que ajuda a formar um ciclo vicioso de marginalização, mantido por pessoas que não têm urgência em mudar um status quo que as beneficia.
O que você encontrará neste artigo:
O que é ser trans?
A transexualidade é uma condição em que uma pessoa não se identifica com o sexo biológico com o qual nasceu. Ou seja, é alguém que não se sente adequado ao gênero que recebeu no nascimento.
Por exemplo, uma pessoa pode nascer biologicamente homem, mas se identificar como mulher, ou vice-versa. A transexualidade é diferente da orientação sexual, que se refere à maneira como uma pessoa se relaciona afetiva e sexualmente com outras pessoas.
A importância da visibilidade trans
A representatividade trans nas mídias é importante para a comunidade transgênero, pois traz benefícios como a validação de suas identidades, o combate à marginalização e a promoção de uma sociedade mais inclusiva e diversa.
A baixa representatividade trans na mídia reflete a baixa representatividade trans na política, nos negócios e nos lugares de tomadas de decisões no geral, o que ajuda a formar um ciclo vicioso de marginalização, mantido por pessoas que não têm urgência em mudar um cenário que as favorece. Percebe a importância dessa visibilidade nas mídias?
Representatividade trans nas mídias
Já vimos que a representatividade trans nas mídias é fundamental para a promoção da inclusão e da diversidade. A seguir, apresentamos algumas obras que enfoquem a vivência trans e travesti:
Filmes e séries
“A Morte e a Vida de Marsha P. Johnson”
Documentário que investiga a misteriosa morte da ativista trans Marsha P. Johnson, trazendo à tona a importância de sua figura para o movimento LGBTQIA+.
“Laerte-se”: Documentário que retrata a trajetória da cartunista e chargista brasileira Laerte Coutinho, que assumiu a transexualidade aos 57 anos, explorando sua jornada de autodescoberta e aceitação.
“Pose”
Série de drama que retrata a cultura ball e a comunidade LGBTQIA+ em Nova York nos anos 1980 e 1990, com destaque para personagens trans, abordando temas como identidade, aceitação e luta pelos direitos da comunidade.
“Revelação“
Documentário que oferece um novo olhar sobre a representatividade transgênera nos filmes e na televisão, seu impacto na vida americana e a forma com que Hollywood molda nossas ansiedades em relação ao tema, trazendo depoimentos de artistas trans e ativistas.
“Uma Mulher Fantástica“
Filme que conta a história de Marina, uma garçonete transexual que enfrenta a violência da família do namorado falecido, que não a reconhece como namorada legítima, abordando questões de identidade, preconceito e resistência.
Livros
“Ariel – a travessia de um príncipe trans e quilombola”, de Jared Amarante
Livro que relata a história de Ariel, um homem trans e quilombola, explorando sua jornada de autodescoberta e luta por sua identidade.
“Olhares de Claudia Wonder: Crônicas e Outras Histórias”, de Claudia Wonder
Coletânea de crônicas e histórias da artista trans Claudia Wonder, que aborda temas como identidade, arte e ativismo.
“Trans: Quando a Identidade de Gênero Não Corresponde àquilo que Nasceu”, de Juno Dawson. Livro que explora a experiência de pessoas trans e fornece informações e recursos para entender melhor a identidade de gênero.
“O Livro da Travesti”, de Amara Moira – Livro autobiográfico que retrata a vida e a experiência de Amara Moira, uma mulher trans e prostituta, abordando questões de gênero, sexualidade e marginalização.
“Meu Corpo Não É Seu”, de Amanda Palha – Livro que aborda a experiência de Amanda Palha, uma mulher trans, e discute questões de identidade, preconceito e empoderamento.
Tudo sobre identidade de gênero
Podcasts
“Transfeminismo”: Podcast que aborda temas relacionados ao feminismo e à vivência trans, trazendo discussões sobre identidade de gênero, direitos LGBTQIA+ e questões sociais.
“Transmissão“
Podcast que traz entrevistas e conversas com pessoas trans, explorando suas experiências, desafios e conquistas, e promovendo a visibilidade e a compreensão da comunidade trans.
“Transfobia Não”
Podcast que discute e combate a transfobia, trazendo debates sobre direitos trans, preconceito, saúde mental e outros temas relevantes para a comunidade trans.
“Transdiálogos”: Podcast que promove diálogos e reflexões sobre a vivência trans, trazendo histórias, experiências e discussões sobre identidade de gênero, visibilidade e inclusão.
“Transmissão de Pensamento”: Podcast que aborda questões relacionadas à identidade de gênero, sexualidade e vivência trans, trazendo entrevistas, debates e reflexões sobre o tema.
Essas obras são apenas algumas das muitas que existem e que podem ser utilizadas para promover a representatividade trans nas mídias. É importante lembrar que a representatividade trans deve ser feita de maneira responsável, atentando-se para não acabar sendo uma abordagem caricata, estereotipada e intrinsecamente violenta.
Você também pode gostar:
Além dessas opções, também é possível encontrar representatividade trans em novelas, séries, filmes, programas de TV e rádio, campanhas publicitárias e outras formas de mídia.
A representatividade trans nas mídias é fundamental para a promoção da inclusão e da diversidade. A baixa representatividade trans na mídia reflete a baixa representatividade trans na política, nos negócios e nos lugares de tomadas de decisões no geral, o que ajuda a formar um ciclo vicioso de marginalização.
A promoção da representatividade trans nas mídias é uma forma de combater essa marginalização e promover uma sociedade mais inclusiva e diversa!