A personalidade humana é complexa. Mas, no decorrer da história, surgiram teorias indicativas sobre os tipos de personalidade, como o conceito de arquétipo, que representa os padrões de comportamento de um personagem social.
A partir desse conceito, foram definidos alguns arquétipos básicos, com determinadas características que os fazem ser consciências diferentes umas das outras. Claro que ninguém é definido por um único arquétipo, mas cada pessoa possui um predominante.
Na tradição chinesa, o Yin representa o feminino e o Yang, o masculino. O ideal é que esses dois polos estejam em equilíbrio em nosso interior e são dois os arquétipos que representam essa dualidade: o mago e a sacerdotisa. Descubra o significado e a importância desses arquétipos a seguir.
Direto ao ponto
Arquétipo da sacerdotisa
A sacerdotisa é intuição, amor e conexão com o sagrado feminino. Ela representa a conexão com o mundo interior e com o inconsciente, com o autoconhecimento e a sabedoria que pode habitar cada um de nós.
Portanto, independe do gênero da pessoa. A influência desse arquétipo indica a conexão tanto de mulheres quanto de homens com seu aspecto feminino, seu Yang. É na sacerdotisa que encontramos aquele ser puro, que ainda não foi corrompido pelo exterior e, portanto, navega na afetividade e no espiritual com leveza.
Arquétipo do mago
O mago se encarrega da iniciativa para concretizar o que está no plano das ideias. Ele pode trazer o inconsciente para a consciência, transitando perfeitamente entre o interior e o exterior. Tanto que entende que a força vem de dentro de nós e sabe como aplicá-la no mundo para transformar seu meio
Nessa sincronicidade entre a ideia e o que há de concreto, o mago também transita bem entre a comunicação e a solitude, pois entende que todos estamos intrinsecamente sós. Trata-se do oposto complementar da sacerdotisa, portanto.
Qual a importância de equilibrar os dois polos?
Se Yin e Yang precisam estar em harmonia, o mesmo vale para os seus correspondentes arquétipos do mago e da sacerdotisa. Todos nós temos energias de um e de outro em nosso interior, mas em diferentes doses.
O equilíbrio dessas energias é importante para não permanecermos presos apenas no plano do inconsciente ou do concreto. Não precisamos ser um só; podemos ser a personificação da harmonia entre esses opostos complementares.
Tal harmonia amplia nossas possibilidades de vivência. Podemos, então, vivenciar as virtudes tanto do arquétipo do mago quanto da sacerdotisa e, assim, obter um crescimento mais amplo.
Como ativar e usar os arquétipos?
Antes de tudo é importante saber que os arquétipos se manifestam através de símbolos. Estes fazem com que a energia dos arquétipos seja ativada na prática.
Assim, é possível ativá-los com o uso de símbolos significativos na decoração ou como objetos pessoais (no vestuário, em acessórios etc.), visando atrair diferentes energias: sucesso, prosperidade, amor, entre outras.
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Conhecer profundamente os arquétipos também ajuda em sua ativação e uso prático, pois identificamos aqueles que já estão ativados em nós e os que precisam de um impulso para isso.