O que fazer quando você quer se relacionar com alguém, ama essa pessoa, mas a convivência é desafiadora?
Quando você tem que cuidar para não desencadear uma discussão? Quando qualquer comentário pode ser mal interpretado? O que fazer?
Você sabe. A solução está em saber levar esse relacionamento com todo o cuidado necessário. Isso, claro, se você quiser continuar mantendo esse relacionamento.
Infelizmente, você não tem o poder de mudar o outro. Você poderá ajudá-lo, inspirá-lo, mas mudar vai depender dele.
A outra opção é se afastar, é esfriar a relação. Aqui a grande questão é que não haverá mais a convivência e, talvez, sequer o relacionamento. A grande questão é saber se o ideal será manter essa relação com todo esse cuidado ou não.
Encontre a resposta em seu coração e veja até que ponto essa relação é importante para você. Veja até que ponto ela é saudável ou está sendo imensamente tóxica. Veja se você está sofrendo com esse relacionamento. Observe se a sua presença, ainda que conflituosa, pode estar fazendo algum bem para o outro.
Há muitas relações familiares que são extremamente conflituosas, exatamente quando poderiam ou deveriam ser as mais afetivas e compreensivas de todas.
A vida é um paradoxo, e muitas vezes nos coloca em situações como essas. Os maiores conflitos com quem mais amamos. Quando compreendemos isso e conseguimos nos afastar um pouco e observar a situação do lado de fora, fica mais fácil entender que é possível se relacionar com o máximo de cuidado para se evitar o conflito.
Já conhecemos o outro e sabemos seus pontos fracos.
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Entenda: este é um desafio não apenas seu, específico; é de ordem global, e a grande maioria dos seres humanos está passando ou já passou por isso.
Estamos aqui para evoluirmos, para sermos melhores, para crescermos como humanidade. Busquemos no nosso interior a melhor forma de lidar com quem amamos. Talvez não consigamos mudar o outro, mas talvez possamos sim curar o outro e a nós próprios com o nosso amor e nossa compaixão!