Saímos às ruas, enfim. 2021 um pouco mais folgado em termos de confinamento e vemos mulheres nas ruas com seus filhos nas mãos. Mulheres e suas diversas situações, guerreiras que conquistaram seu espaço na sociedade, anos que se passaram, histórias que correram.
Uma vida pelo direito, pela dignidade, a liberdade de ser um ser independente e continuar sendo deusa, gerando e nutrindo vidas. Um espaço que foi conquistado, ao abrir mão parcialmente de outro espaço, que é ser mãe.
Mães trabalhadoras têm a oportunidade de deixar seus filhos em creches, escolas, integralmente, para que sigam sua jornada, seu sustento. Mães que não dependem necessariamente de pais, mães e mulheres que ganharam espaço na vida.
Agora a vida nos trouxe uma reflexão. Nós, mulheres, com nossa terceirização maternal vetada pelo tempo, pela natureza, por Deus. Nos foi colocada a reflexão sim, crianças nas escolas, avós em casa? Que parte dos papéis foi deixada de lado pensando apenas no material, nesse universo em que passamos.
Dez meses de oportunidade para sofridas mães, sem escolha em uma sociedade falida, que por sobrevivência e acaso do destino trabalham sim, para o sustento de suas famílias. Dez meses de oportunidade para ficarem com seus amados filhos, seguras em seus deveres materiais.
Apenas o necessário, pelo tempo livre de viver momentos únicos que não voltam nunca mais, momentos queridos e amados com seus bebês, suas crianças.
Saímos às ruas e vemos mães, vemos o futuro da nação, nossas crianças, a esperança de um povo, hoje sem conforto e segurança. Escolas em dúvida sobre medidas a serem tomadas, fim de benefícios de segurança, vacina incerta e mães nas ruas com seus filhos.
Quantas mães não têm maridos e parentes que lhes garantam um amanhã seguro, quanto horror e desespero tanta gente passa aqui. Esse momento em que nos encontramos é a sensibilidade pura, a era de aquário nos traz esse ressignificado de atitudes e pensamentos.
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Conquistamos e ganhamos na última era como havia de ser nossa transformação. Agora seguindo, como conquistar o pedaço de nosso coração que foi perdido? Quantas mães saem para os seus deveres com seus corações partidos?
Mães que garantem o único futuro de um país, mães que geram vidas e são únicas e insubstituíveis. Como resgatar o valor único e intransferível que é ser uma mãe integral, como adaptar esse tipo de situação a uma sociedade que busca soluções e adaptações?
A evolução de uma nação não vem apenas em construir prédios e pontes. Onde estão as pontes dos seres? Onde estão as pontes das almas? Conseguiremos agir como irmãos e construir pontes da graça que sugerem nossa plenitude aqui na Terra?
Somar projetos de igrejas, ONGs, governos em necessidades básicas e únicas que garantam cidadãos de bem com a alma, com sua história querida , lembranças queridas do início de sua jornada.
Podemos sim ser seres sencientes em evolução, e que esse tipo de pauta seja discutida e acertada por todos, assim como a União das máscaras, assim como a União de nós.