Viver é a arte de escolher. O ato de escolher, algumas vezes, pode se tornar um dilema; devido a inseguranças, ansiedades, preocupações ou até mesmo ao receio de não conseguir lidar com o desconhecido dos resultados de determinada decisão, podem colocar o indivíduo numa posição inerte e passiva quando ele deparar a necessidade de decidir algo relacionado à sua vida em algum momento. No entanto é importante que se entenda que viver é a arte de escolher! Viver é a todo momento ter que decidir. Viver é priorizar o tempo todo. Em alguns momentos, precisaremos abrir mão de alguma coisa em detrimento de outra, ainda que temporariamente. Sempre precisaremos ter esse olhar de entendimento e sabedoria para aceitar essas trocas! A vida é feita de escolhas. Escolhemos algo e expectamos receber algum benefício por nossas escolhas, ao mesmo tempo em que isso também significa a renúncia de algo. Nós escolhemos a todo momento. Desde quando nos levantamos de manhã, já começamos as nossas escolhas. Ainda que pequenas escolhas. Você escolhe se tomará café ou não, se usará uma roupa X ou Y, você escolhe qual meio de transporte usará para ir ao trabalho. E sempre haverá perdas em algum quesito em uma de suas escolhas. No entanto o ganho daquilo que você escolheu naquele momento talvez tenha sido o melhor para você, talvez tenha sido melhor para outras pessoas envolvidas. No entanto muitas pessoas vivem os seus dilemas e os seus conflitos interiores quando precisam decidir. Muitas vezes acabam por adotar a posição do limbo, o famoso ficar “em cima do muro”, o que não é nada interessante para elas. O Universo detesta indecisão, medo e passividade, quando se fala em se colocar diante da vida. O Universo requer de nós atitude e decisão, porque para viver precisamos nos posicionar, decidir e priorizar. Como eu falei acima, escolhemos o tempo todo.
Na verdade, se adentrarmos um pouco mais a fundo essa questão da passividade ou até mesmo da indecisão ou da falta de ação quando se refere a eleger prioridades, podemos perceber que isso acontece quando estamos muito mais conectados com o nosso ego do que com a nossa intuição, com o nosso interior, com o nosso ser, com a nossa essência, portanto estamos vibrando no medo. No medo do desconhecido, no medo de fracassar, no medo de não dar conta das possíveis consequências. Muitas vezes, esse dilema interno se dá porque estamos conectados à ansiedade, por isso preferimos nos manter seguros, sob controle e protegidos. Às vezes, preferimos a certeza da zona de conforto do que o desconhecido, que é, de certa maneira, algo obscuro. Quando isso acontece, é certo que estamos tentando escolher pelo medo, quando na verdade deveríamos escolher pelo amor. Até mesmo quando não escolhemos, estamos fazendo uma escolha. Muitas vezes, pelo medo, escolhemos não escolher.
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“O verdadeiro amor lança fora todo o medo”. Não foram essas as palavras escritas na Bíblia há tempos atrás?
Quando estamos conectados com a nossa essência e com a nossa alma, estamos conectados com o amor. E o amor não sente medo ao escolher, pois sabe que suas decisões serão baseadas no bem maior. Portanto decidir não é algo difícil e doloroso, pois o amor não possui apego ou tentativa de controlar a vida, de controlar os acontecimentos, os outros e as situações. Isso é coisa do ego. O ego tem medo de perder, de se prejudicar, de se machucar. O ego não quer perder o controle. O ego se vê em conflito e em sofrimento quando se vê diante de uma decisão, pois ter que fazer escolhas pode significar perder. Mas a essência sabe que nunca perde, que nada está errado ou fora do lugar, mas que todas as coisas e tudo o que acontece está na perfeita ordem de Deus. Portanto, mesmo que se depare diante de renúncias de uma coisa em detrimento de outra, sabe que tudo está perfeito. As escolhas não são mais problemas, pois elas são para o nosso bem e para o bem de todos os envolvidos. Sendo assim, quando estamos em ressonância com o amor, não temos medo do futuro, não temos medo do nosso destino e, portanto, não temos medo de escolher quando isso for preciso; pois sabemos que o nosso destino será baseado e construído com base nas escolhas que fizemos durante a nossa jornada terrestre. E essas não serão mais problemas para nós, pois estarão em ressonância com a nossa essência e com o nosso desejo de alma.