Desde os primórdios o homem sente a necessidade de acreditar em alguma coisa que lhe permita pelo menos transferir responsabilidades. Também tem a tendência de acreditar que tenha algo de maior no Universo, o que costumamos chamar de Deus.
Mas há aqueles que negam essa inteligência suprema, mas ao dizerem que não acreditam nele já o estão admitindo no seu íntimo, até porque trazemos gravado na consciência o princípio divino, ou seja, suas leis imutáveis, pois somos uma centelha divina espalhada pelo Universo como bem disse o filósofo Léon Denis.
Quando enveredamos por caminhos tortuosos ferindo os princípios mais dinâmicos que são os que agridem a vida planetária, estamos, de certa forma, transgredindo essas leis. Hoje deparamos com várias destruições, como, por exemplo, as relacionadas com o meio ambiente, poluição de rios jogando dejetos neles, desviando seus cursos para implantação de hidroelétricas que modificam o cenário harmônico, queimadas com propósito de expansão pecuária, caça e pesca predatória, tudo em nome do progresso e do poder econômico.
Os elementos que possuem energia, fluído e vitalidade são, na realidade, nossos irmãos inferiores de planeta. Temos um vínculo muito grande na escala da criação divina, portanto devemos respeitá-los e utilizá-los da maneira mais racional possível, pois do contrário teremos de prestar contas ao Criador se assim não agirmos.
Paremos um pouco para pensar como estará o planeta daqui a 100 anos se não colocarmos um freio na destruição! É verdade que os cientistas a cada dia descobrem outras esferas, mas até agora nenhuma se prestou para que pudéssemos lá viver com a matéria orgânica densa que serve de invólucro ao nosso corpo astral. Isso é importante meditar, pois nos parece que a preservação ambiental está diretamente ligada à sobrevivência de nossa espécie.
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Não vamos só fazer apologia em qualidade de vida, mas também na continuidade dela. Façamos a pergunta: como estamos preparando o planeta para nossos netos? Certamente cada um de nós vai encontrar nesse questionamento uma resposta objetiva do que poderá evitar ou fazer melhor.
Há quase 2000 anos um homem nos deixou a mensagem cristã, evocando o amor, mas em verdade a maior parte do planeta ainda não entendeu seus ensinamentos. Quem sabe agora, pela dor que todos estamos passando, possamos dar um salto de qualidade e evoluir moralmente em benefício do planeta e, assim, nos beneficiarmos a todos.