Estudos científicos afirmam que o processo intuitivo ocorre em frações de segundos: o hemisfério direito do cérebro recebe um sinal, que pode ser um odor, uma visão, um sonho ou apenas uma sensação, e produz uma interpretação.
As mensagens da intuição chegam o tempo todo ao cérebro, mas a maioria das pessoas passa a vida sem se dar conta disso. Muitas aparecem em forma de sonho e outras nos dão a impressão de que a cena que se vive naquele instante já aconteceu no passado (déjà vu). Há, ainda, quem relate ter visões do futuro, ouvir uma voz que as alerta ou sentir uma dor em determinada parte do corpo como um prenúncio de acontecimentos.
Segundo estudos feitos, assim que o lado direito do cérebro capta uma mensagem intuitiva, o esquerdo se encarrega de decodificá-la, ou seja, racionalizá-la.
Há ainda a inspirativa, que é tão comentada por músicos, poetas, compositores e afins. Já a precognitiva ordinária pode surgir como percepção relacionada ao futuro.
Assim, a intuição, de modo geral, são impressões, pressentimentos mais voltados a fatos iminentes, de difícil caracterização e precisão, mas que promove sensações acerca de algum fato ou pessoa. Na chamada intuição precognitiva profética, temos os casos, que aconteceram conforme previsto, dos profetas que puderam perceber o futuro.
Temos, inclusive, casos bem conhecidos, mais relevantes na Bíblia, no Evangelho e em outros livros sagrados. Além disso, podemos citar: Roger Bacon, filósofo inglês (1214-1292), que, com suas notáveis previsões, descreveu submarinos, aviões e navios como os conhecemos sem que existissem na época, e Nostradamus, com suas notáveis previsões como da Revolução Francesa, Segunda Guerra Mundial e outras tantas previsões famosas e estudadas.
Muitos estudos ao longo do tempo foram realizados por diversos e renomados cientistas, como Soal, Carrington, Russel Targ, Wolfgang, Pauli, Carl Jung, Karl Pribam, mas os resultados e as teorias não conseguiram explicar os fatos. Aliás, “O Homem, esse Desconhecido”, de Dr. Alexis Carrel, é um notável livro sobre a intuição superior ou superintuição.
Telepatia
A telepatia passou a ser amplamente estudada em 1880 pela Society Psychical Research (SPR), de Londres, a qual nomeou na época uma comissão de pesquisadores franceses, como Charles Richet, para estudos na França, Bélgica e Suíça.
Outros que somaram à listagem foram Freud, Myers, Sir William Fletcher Barret, Jung, Sinclair, Bruek, Rhine. Este último foi o responsável por levar o estudo às universidades americanas.
Temos na obra de Chico Xavier “Mecanismos da Mediunidade”, por André Luiz, que “até certo ponto, o pensamento, a formular-se em ondas e age de cérebro a cérebro, quanto a corrente de elétrons de transmissor a receptor, em televisão”.
Com efeito, Hans Berger, cientista alemão, descobriu as oscilações rítmicas dos potenciais elétricos do cérebro humano, registráveis na superfície do crânio, dando surgimento ao eletroencefalografia. O aparelho, porém, é incapaz, como sabemos, de registrar o psiquismo. Novos estudos, portanto, foram intentados, mas ainda não chegamos a tal ponto.
Para maior compreensão da telepatia, indico os estudos do cientista russo Leonid Leonidovitch Vasiliev, da Academia de Ciências Médicas da Rússia. Em seu livro “Os Fenômenos Misteriosos do Psiquismo Humano, Experiências de Sugestão Mental e Sugestão a Distância”, são apresentadas as suas experiências sobre telepatia.
Relação entre Intuição e Telepatia
Há assim inúmeros estudos e comprovações sérias a respeito da telepatia. Para entender a relação entre intuição e telepatia, utilizamos a obra Teoria da Mediunidade, de Zalmino Zimmermann, advogado, psicólogo e palestrante, em que temos:
A intuição comparece como um tipo de telepatia, embora tenha um significado mais abrangente – de ressaltar que também o processo telepático pode ser detectado nos vários tipos de intuição.
Intuição é a faculdade de conhecer imediatamente um objeto e esse conhecimento pode surgir da conexão mental entre um espírito encarnado e outro desencarnado e um ou mais encarnados.
Oportuno ressaltar que a diferença técnica entre intuição mediúnica e não mediúnica é dada, na realidade, por seu conteúdo. O processo é o mesmo, porém o conteúdo interessa à coletividade, e não à própria pessoa”.
Razão e Intuição
A razão é metódica, mecânica, limitada, mas a intuição é intrínseca, ilimitada, independente. O campo da razão vai até onde a inteligência alcança, mas o da intuição não tem limites, porque é o campo da consciência universal.
Diz Alexis Carrel, um dos mais acatados expoentes da ciência oficial, a este respeito desta maravilhosa faculdade:
É evidente que as grandes descobertas científicas não são unicamente obras da inteligência. Os sábios de gênio, além do dom de observar e de compreender, possuem outras qualidades, como a intuição e a imaginação criadora. Por meio da intuição apreendem o que os outros homens não vêem, apercebem relação entre fenômenos aparentemente isolados, sentem inconscientemente a presença do tesouro ignorado. Todos os grandes homens são dotados do poder intuitivo. Sabem sem raciocínio e sem análise o que lhes importa saber”.
“As descobertas da intuição devem ser sempre desenvolvidas pela lógica. Tanto na vida corrente como na ciência, a intuição é um meio de adquirir conhecimentos de grande poder, mas perigosos. Por vezes é difícil distingui-la da ilusão. Aqueles que só por ela se deixam guiar estão expostos ao erro. Mas aos grandes homens ou aos simples de coração puro pode ela conduzir aos mais elevados cumes da vida mental ou espiritual”.
A ciência segue em seus estudos e com o tempo apresentam novos materiais relevantes, evidenciando a ligação entre o corpo e o espírito, entre os planos e sobre os fenômenos.
Os estudos envolvendo a glândula pineal são expressivos neste sentido, para estudo indico obras e vídeos do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, psiquiatra, diretor clínico e sócio proprietário do Pineal Mind Instituto de Saúde.
Você também pode gostar