Olá, pessoal. Aqui é terapeuta Raquel Melo, quero responder a uma pergunta sobre terapias de vidas passadas e convidar você para uma rápida reflexão.
“Que existem muitos mistérios entre o céu e a Terra isso é indiscutível”, todos nós sabemos e poucos no mundo têm a coragem ou interesse de querer saber um pouco mais.
Agora, as pessoas me perguntam sobre terapias de vidas passadas ou sobre regressão de vidas passadas (que é a mesma terapia) e questionam se esse tratamento terapêutico é para qualquer pessoa.
A minha resposta é a seguinte: se você acredita realmente que conhecer sua vida passada ajudará com suas questões dessa vida e o ajudará a consertar algo no aqui e agora, então essa prática é para você.
Se você sente no seu coração que é importante para você, então sim!
Peço, entretanto, que interrogue seu íntimo e sinta com sinceridade se você tem a intenção de fazer uma regressão só porque você tem “curiosidade em saber quem você foi ou o que fez. Caso a resposta a esse questionamento seja positiva, então eu não recomendo essa terapia para você.
Atendo pessoas de várias religiões e crenças todos os dias e algumas dessas pessoas chamam a regressão de memórias das células e outras, por sua vez, acreditam ser algo criado pela mente. O que importa, portanto, é sua verdade e, se a sua verdade for entrar no túnel do tempo para “arrumar” ou entender algumas cenas dessa vida ou de outras já vividas, então não se esconda da oportunidade.
Recentemente, fiz regressão em uma mulher que reclamava de seu irmão, dizendo que ele a roubou a vida toda. Por meio da regressão, ela entendeu que, em outra vida, ela o havia roubado não só altos valores, mas também sua confiança.
Depois dessa visão e ressignificação, houve a mudança significativa nessa vida, pois, no presente, ele nunca mais a roubou e, mesmo sem comentar uma só palavra com seu irmão, o milagre aconteceu. Quando houve o entendimento, o perdão ecoou e houve luz entre esses dois irmãos.
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Outro caso muito bom de ser relembrado foi o de um homem com deficiência auditiva, o qual, mesmo sendo religioso e não acreditar em vidas passadas, foi ousado e desejou passar pela terapia. Nela, acessamos memórias que não eram dele, e sim de uma avó que passou pela Segunda Guerra Mundial, perdeu a audição e, naquela ocasião, teve de continuar guerreando mesmo sem ouvir, pois o seu superior não acreditou na surdez do soldado. Quando as informações foram acessadas, ele passou a ouvir sem ajuda de aparelho no mesmo instante, porque olhou e reconheceu o que o avô soldado havia passado. Como antes ninguém havia feito, ele entendeu que aquela sensação ficou encravada em suas células até que ele “olhasse” para isso.
Vasculhe seu coração e entenda se essa terapia é para você. Vamos olhar para isso?