Já conhece a chamada Matriz SWOT/TOWS? A análise SOWT foi criada entre os anos 1960 e 1970, com autoria atribuída primeira e principalmente (mas não é um consenso) ao americano Albert S. Humphrey, consultor de negócios e administração especializado em gestão organizacional.
O modelo TOWS, no formato de matriz, elaborado por Weihrich (1982), é uma adaptação da análise SWOT, mais simples, enfatizando ambientes externos para análises estratégicas.
Com a união de ambas, visualizam-se os fatores internos e externos de empresas, permitindo uma percepção mais ampla de cenário para definição de estratégias. Embora o uso mencionado até aqui seja no cenário empresarial, a matriz pode ser utilizada como pessoal, ou seja, nas nossas vidas, como ferramenta de planejamento pessoal.
A Matriz SWOT possibilita um olhar ao seu contexto e uma forma de se planejar diante do que pontuar nos quadrantes da ferramenta.
Nos quadrantes temos as informações que preenchemos, sendo elas quanto a forças, fraquezas, ameaças e oportunidades.
De modo bem resumido, consiste em identificar quais são suas forças diante do que planeja (como suas habilidades e conquistas até aqui, sua expertise, o que pode ofertar, em que tem conhecimento, o que pode transmitir).
Anote, de preferência, suas observações. Então faça o mesmo para as demais variáveis.
Em fraqueza, o que há para ser atingido, como fazer para atingir, que ferramentas são necessárias, que oportunidades precisam ser exploradas ainda, que recursos são importantes para transformar pontos fracos em fortes.
Em ameaças, quais fatores contribuem? Há necessidade de recursos financeiros? Tem nicho de mercado pouco rentável, estagnado ou saturado? Tempo que requer e não dispõe?
Faça de modo elaborado. Não necessita realizar de uma única vez, mas reflita. Se necessário, retorne ao perceber o que mais pode ser inserido.
A ferramenta não é estática, pode acompanhá-lo durante sua evolução rumo ao que planeja e tem como submetas e metas.
O mesmo serve para as oportunidades.
Ferramentas como a Matriz SWOT/TOWS permitem uma visão mais ampla de onde se está e de onde se quer chegar.
O que falta e o que há de concreto? Quais as seguranças e necessidades? O que se deve objetivar?
Quando estamos sem direcionamento, os caminhos podem se tornar inúmeros questionamentos: o “será?” entra em cena.
Nada nos impede de experimentarmos, mas a dúvida é um quê a ser explorado e visualizado para escolhas mais palpáveis.
Em consultas com esse tipo de narrativa, costumo dizer três vezes a palavra hipótese.
Hipóteses, hipóteses, hipóteses. O que quero dizer com isso?
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Mostrar que o questionamento é uma ferramenta disponível, servindo de gatilho para recordar que, enxergando o cenário mais amplo, entram hipóteses que permitem ação. Ou seja, é um meio de relembrar ao paciente, mesmo com obstáculos, do que mais ele pode perceber que possa estar ao alcance de suas mãos.
Quais são as possibilidades, os caminhos, as escolhas e as necessidades que podem direcionar e trazer mais segurança em relação aos questionamentos?
Quais são as hipóteses que permitem avançar?
Então perceba… Há determinada situação; essa situação pode ocasionar insegurança, receio, até mesmo estagnação.
Se não houver um cenário pós-preocupação, esta pode vir a dominar o cenário.
Remoem-se dúvidas, estagnando ações possíveis.
Mas é normal que haja a presença de dúvidas, incertezas, receios. Porém dar atenção apenas a isso pode significar patinar sem sair da pressão exercida por esses obstáculos.
Ter algo nas mãos que o faça sentir alguma confiança diminui a ansiedade diante das possibilidades incertas e dos múltiplos caminhos. Até mesmo quando não se deslumbra nenhum caminho.