Relacionamentos

Por que ele(a) não assume a nossa relação amorosa?

Mulher recusa homem que lhe dá flores. Ambos estão sentados à mesa.
Antonio Guillem / 123RF
Escrito por Fátima Cardoso

“É só um(a) ficante”, “estamos nos conhecendo” “eu não estou preparado(a) para um relacionamento sério”, “meu namorido”. Há quanto tempo você ouve do seu crush, essas expressões? Mas, nada de assumir e aprofundar o relacionamento afetivo.

Afinal, para você e o seu sistema familiar, o que é assumir um relacionamento amoroso? Seria pedir a mão da pretendente? Passear em público de mãos dadas? Assumir nas redes sociais postando fotos de vocês juntinhos e alterando o perfil para namorando sério ou casado?

Amar e ser amado é, sem dúvida, o maior desejo do ser humano e por isso, a maior causa de suas satisfações e também de suas frustrações.

Porém, mesmo com esse desejo pulsando intensamente dentro de si, muitas pessoas têm medo de assumir um relacionamento amoroso, o que implica no comprometimento e na entrega. Fatores como baixa autoestima, insegurança, medo de passar por frustrações e sofrimentos podem levá-las a evitar uma ligação amorosa mais profunda, há também aquelas pessoas que não se sentem merecedoras de vivenciar um grande amor. Ou ainda há dúvidas se essa é a pessoa certa.

Bert Hellinger nos fala que, quando a criança é separada precocemente da mãe, como no caso de uma criança que nasce prematura e precisa ficar na incubadora ou um parto cesariano que também ocorre igual separação precoce ou ainda quando a mãe ou o bebê tem algum problema de saúde em que ocorra separação devido a uma internação hospitalar, a criança sente a separação como uma grande dor e ela se modifica após esse evento, pois a dor se transforma em raiva ou desespero. Quando a mãe retorna, a criança afasta a mãe de si, pois se lembra da dor que sentiu. Assim a mãe talvez acredite ter falhado de algum modo e igualmente se retrai. Dessa forma os dois permanecem separados.

Tal fato pode ter influências ao longo da vida, inclusive no relacionamento amoroso. Quando ocorre um movimento interrompido precocemente, principalmente em relação à mãe, por vezes também em relação ao pai, mais tarde a criança não se aproxima mais de outras pessoas. Sente medo da proximidade que lá atrás resultou numa separação, lhe causando grande dor. Sempre que se aproxima de alguém, inconscientemente lembra-se da dor passada e interrompe o movimento de aproximação, mantendo o distanciamento e a superficialidade do relacionamento.

Mulher afastando um homem.
Keira Burton / Pexels

Se mais tarde essa criança, enquanto adulta, desejar aproximar-se de alguém, recordará do sofrimento vivenciado na infância, e mesmo desejosa de amar e ser amada pode recuar para evitar um vínculo mais profundo (que se tornou sinônimo de sofrimento, no exemplo citado relacionado à mãe) e mais uma vez voltar a trazer-lhe sofrimentos.

É de grande importância olhar para si antes de querer adentrar num relacionamento afetivo. Estar no seu lugar correto dentro da família de origem facilita para que também se posicione corretamente no relacionamento amoroso.

Ter clareza do que busca na outra pessoa e no relacionamento é fundamental. Muitas uniões começam com alguém buscando no parceiro a capacidade de satisfazer as suas necessidades. O problema é que o outro parceiro também pode estar à procura da mesma coisa – alguém que satisfaça suas necessidades e anseios.

Se você vê o outro como uma oportunidade de conseguir o que deseja, ele, (o parceiro (a), pode considerar o relacionamento uma oportunidade passageira de te levar a tão somente atender às suas necessidades e nada mais, não assumindo o relacionamento e a construção de uma vida juntos.

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Buscar no relacionamento alguém que atenda às suas necessidades sem haver uma troca justa pode levar a outra pessoa a recuar e não assumir a união. Num nível mais profundo, parece uma criança buscando uma mãe e não um adulto buscando um parceiro também adulto.

Um relacionamento adulto floresce quando existe a necessidade de equilíbrio – dar e receber/tomar – combinada com o amor, enriquecendo, assim, a parceria.

Olhe para si, olhe para seu relacionamento, faça as mudanças que estão ao seu alcance e busque ajuda para ter melhorias mais profundas e duradouras, a constelação sistêmica familiar e cinesiologia quântica são ótimas ferramentas que te auxiliam com essas mudanças.

Facilitadora Fátima Cardoso.

Sobre o autor

Fátima Cardoso

Fátima Cardoso é facilitadora de Cinesiologia Especializada pela escola Three in One Concepts. Facilitadora em Cinesiologia Quântica pela Conexão Harmônica, Massoterapia e Reflexologia pelo Senac, e também Reiki e Metafísica da saúde. Facilitadora de Constelação Sistêmica Familiar presencial e online. Além disso, fez participações no programa Kabballah Egípcia na Rádio Mundial.

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